[Konoha - Entrada/Saída] Portão de Konoha

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Em passos lentos, aproximei-me do portão de konoha, apto para iniciar minha nova responsabilidade. Há pouco recebera a missão de exercer o cargo de guarda, para atuar no portão principal de konoha. Pelo que me fora passado, meu dever era proteger o vilarejo, impedir invasões e guiar civis. Até então, nada parecia preocupante. A leve brisa movimentava as folhas pelo chão, shinobis transitavam normalmente. Carregava em mãos uma pasta com algumas listas de regras e uma braçadeira com algumas insignes. Coloquei a braçadeira e sentei-me em um banco para ler os arquivos passados a mim.

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A leitura era empolgante, com gráficos representativos e tópicos que faziam me sentir o "maioral do pedaço". Guardei os arquivos e firmei a bandana e a braçadeira, e assim fiquei parado ali, com um grande sorriso no rosto. Cri, cri, cri. As pessoas continuavam a se movimentar sem notar a minha presença ali. Mas é claro, o que eu esperava? Autógrafos? Estufei o peito e encostei-me sob uma parede próxima.

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Assobiando um pouco, enquanto observava o movimento, sentei-me sobre a sombra de uma árvore próxima ao portão. Meus olhos atentos a cada transeunte mostravam-se aptos para o serviço. Espreguicei-me e fiquei a pensar sobre meu irmão, Jhon Kusagani e sua mulher, Aburame Kerina. Há tempos não recebo notícias, e a preocupação insistia em me perseguir. Uma lágrima escapou do meu olho, deslizando devagar sobre minha bochecha. Eu estava só ali.

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De repente, um trovão rimbou no céu claro. Nuvens escuras completaram o espetáculo. Oh não, chuva! Gotículas grossas de água caíram do céu, fazendo com que as pessoas nas proximidades se afastassem para as suas casas. Alojei-me em uma guarita próxima ao imenso portão. Vesti um agasalho amarelo para manter o ligeiro frio à distância. Havia uma garrafa de chá quente sobre uma mesa, então peguei uma xícara que estava ao lado e me servi da bebida.

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Fiquei a observar as gotas a caírem sob o solo, que até a pouco, estava seco. Vida foi surgindo das pequenas flores secas. O portão estava vazio. Ninguém transitava por ele; ninguém saía, ou entrava. Algumas pequenas crianças ousavam a se aventurar em meio a tempestade. As mães desesperadas recolhiam os meninos travessos, preocupadas com sua saúde. Uma forte ventania fria cursava pelo ar, esfriando tudo por onde passava.

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Bocejei prolongadamente, espreguiçando-me ao mesmo tempo. Buaaah, minha boca abriu-se ao ponto de que pude provar um pouco da água da chuva, que tendia a aumentar a cada momento. Mantinha meus olhos bem abertos, avidamente, para observar cada movimentação pelo portão. O sono vinha cada vez mais forte, forçando minhas pálpebras a se fecharem.

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De repente, meus olhos já estavam fechados e baba escorria pelo canto esquerdo da minha boca. Apoiei minha cabeça no ombro e ali fiquei a descansar. O barulho da chuva era um alívio para os meus ouvidos. Virei-me de lado, colocando a mão sobre os bolsos da blusa para que pudesse aquece-las. Tudo estava tranquilo, até aquele momento, e esperava que continuasse assim até o final do dia.

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- Tem alguém aqui?

Um homem aparentando ter uma idade média de 20 anos adentrou o salão da guarita, com uma espada katana em mãos. Pus-me de pé e saquei uma kunai de minha BAG, que já se encontrava aberta. Ligeiramente, me aproximei do seu pescoço e desferi um corte pequeno. Esquivei para suas costas e dei-lhe um chute nas dobras do joelho, fazendo-o cair.

- Quem é você e o que quer aqui?

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O shinobi soltou uma risada sarcástica. Que tipo de invasor era aquele que não reagia? Só pode ser uma armadilha, logo pensei. Quando me dei por conta, havia um corte extenso em minha perna. Saltei para trás, saindo do local e ficando exposto a chuva.

- Você é bem ágil. Mas ainda não é o bastante.

Olhei para trás seguidamente, guiado pela voz do homem. Senti algo queimar em minhas costas, e quando me dei por conta já se encontrava caído sobre o chão. Me apoiei reunindo energias para reagir. Tirei uma kunai e a lancei em direção a uma sombra próxima a uma árvore. A kunai estava amarrada a um fio de aço, no qual eu tinha como objetivo prende-lo.

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Não demorou para que o homem caísse de bunda sobre o chão, enrolado pelo fio-de-aço.

- Tudo bem, você é ágil o bastante. Agora me solte, por favor?

Eu estava furioso com aquele cara. Ele simplesmente havia estragado meu sono, e isso não é algo muito legal para se fazer com alguém. Aproximei-me dele, e retirei a kunai da ponta do fio. Desenrolei o fio e o guardei novamente junto a kunai em minha BAG.

- Me chamo Denm, e sou estagiário para o cargo de guarda. Me enviaram até aqui para que pudesse informar sobre os relatórios.

Eu olhei para ele como se fosse mata-lo ali mesmo.

- Certamente, tudo ia bem, até você aparecer.
- Me desculpe pela visita inesperada, sou novo no assunto. E bem, já estou na hora, vou indo.
- Tudo bem, mas tome um conselho: procure tomar mais cuidado; nem todos são bonzinhos como eu.
- Pode deixar.

O homem partiu depressa. Fiquei ali, todo molhado como se tivesse acabado de sair do banho, e com alguns cortes [não muito graves] pelo corpo. Por sorte, meu expediente havia chegado ao fim, e a chuva já estava se cessando, aos poucos. Segui em direção a minha casa para trocar as roupas molhadas, e logo depois, retornar a guarita e ao meu posto; guarda do portão de konoha.

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Vendo um grande portao eu entro na vila

Saia da vila o mais rapido possivel com o corpo de Kayn nas costas