[Kiri] Cemiterio

Assassinato Sorrateiro  20/20

Caminhei do museu até enfim chegar no cemitério. Aproximei-me da sua entrada e parei bem a frente do portão da entrada principal. Era um portão bem grande, de ferro e aparentemente pesado, no entanto, estava aberto sem dificultar minha entrada. Dizia no pergaminho da missão que meu alvo estaria em um funeral dentro do local, a espera de ser morto. Não sabia de quem era esse tal funeral, nem fiquei pensando muito, ele igual aos que me contrataram, eram bandidos, e esse além disso era caloteiro. Estava sendo muito bem pago para fazer meu trabalho, sem perguntar nem achar nada, era entrar, matar sem ser visto e sair dali rapidamente.

Comecei a caminhar lentamente atravessando o portão. Não havia gurdas na entrada, nem mesmo os vigias de costume, talvez estivessem de folga ou então no interior do cemitério, ajudando na gurda do homem o qual eu mataria. Continuei andando, sem fazer barulho e me escondendo por entre as árvores para não ser visto por ninguém. Observava sempre a minha volta, enquanto me aproximava-me mais e mais, discretamente. Não via nada demais. Alguns minutos a mais de caminhado no interior do local e enfim comecei a ver um grande tumulto ao longe. Eu não poderia me aproximar, pois isso levaria-me a ser pego ou visto. Tive então que usar meu doujutsu. Pulei sobre um galho firme da árvore em que estava me escondendo para ficar mais alto e com uma visão melhor do que tinha naquele momento.

Respirei fundo e fechei meus olhos concentrando uma certa quantidade de chakra em meu interior. O levei logo em seguida até meus olhos e forcei meus olhos os ativando. Em milésimos de segundos minha visão foi do nada para total visualização de todas as pessoas que encontravam-se naquele local. Busquei pela presença do homem entre todas elas, mas não o vi de imediato, tinham muitas pessoas agrupadas em um mesmo lugar, não tinha como vê-lo em meio a elas. Desativei meus olhos e comecei a pensar no que poderia fazer para conseguir acha-lo. Um flash passou pela minha mente e uma ideia me veio a cabeça. Puxei uma kunai de dentro da minha bag, equipada com um papel bomba e mirei em uma outra árvore que encontrava-se a frente da minha e após o amontoado de gente. A lancei bem em seu troco, no centro do mesmo. A intensão seria explodi-la e assim criar uma correria, o que levaria a uma dissipação no amontoado de gente ali. A arma se chocou e a explosão foi criada levando as pessoas a tomar um grande susto. Elas começaram a correr em minha direção, algumas para os lados, mas era o bastante para melhorar minha visualização.

Levei meu chakra novamente até meus olhos e o ativei em questão de segundos, voltando a ter uma ampla visão de todos no local. Ainda não tinha achado a posição do meu alvo, mas continuei buscando por ele. Muitas pessoas passavam por mim, mas sem me verem sobre o galho da árvore, por estar escondido entre suas folhas. Mas nenhuma delas era o tal mafioso, não estava entendendo, onde ele estaria? Próximo dali, vi uma pequena capela, toda ornamentada com flores, e de portas abertas. Visualizei seu interior e vi mais pessoas se levantando la dentro para ver o que tinha acontecido do lado de fora. Algumas daquelas pessoas eram os guardas, outras estavam vestidos de terno preto e envolta de um só homem. Ele estava em seu centro, enquanto eles faziam uma roda envolta dele. Deveriam ser uns três ou quatro homens ali, não sabia ao certo, já que haviam outros também vestidos de terno. O ser estava parado, enquanto um dos seus homens foi até a saída para ver o que estava acontecendo.

Ao ver o fogo, esse adentrou mais uma vez seguindo até os outros para comentar sobre o acontecido do lado de fora da capela. Não estava escutando, mas consegui ler os lábios dele sem nenhum problema. Os outros começaram a conversar entre si, buscando por uma solução que os levassem até a saída do local. Esperei por alguns minutos até que eles saíssem de la de dentro. Não precisei esperar por muito tempo, lá estavam eles saindo pela entrada principal da capela. Fiquei somente observando, analisando os movimentos feitos por eles até sair. Pensei que sairiam pela porta principal, passando por mim, mas não, decidiram sair pela lateral, cuja muitas pessoas não conheciam. Por causa daquilo, tive que segui-los de onde eu estava até eles, e para que não fugissem tive que intercepta-los antes de saírem e mata-los. Todos, nenhum poderia ficar para trás sabendo do ocorrido.

Eles começaram a andar rapidamente até a saída. Eu, fui andando rápido atras deles sem que eles me percebessem. O cemitério encontrava-se vazio, todos já estavam fora do local, mas alguns ninjas estavam entrando para apagar o fogo feito por mim longe dali. Eu os parei antes que eles chegassem perto do portão. Tinha parado bem na frente deles os olhando seriamente enquanto eles se posicionavam ao redor do homem. Eram 4 ao todo, um deles veio logo contra mim, tentando desferir um soco contra meu rosto, no entanto, me esquivei e puxei seu braço, o lançando de encontro ao chão e fincando uma kunai em seu coração. Voltei a olhar para eles mirando principalmente no alvo. Comecei a caminhar tranquilamente na direção deles, enquanto observava-os. Um deles veio contra mim, mas também foi derrubado e logo em seguida tendo sua garganta cortada. Faltavam agora só mais dois e logo em seguida o homem. Estava querendo finalizar logo, então puxei duas kunais de uma vez, uma em cada mão, as lançando rapidamente contra a testa de cada um. -Desculpe senhor, mas esse é meu trabalho, você é um bandido e as pessoas para quem você deve me pagaram para lhe matar. Enfim, chegou sua hora. Sorri de canto de boca de forma triste e avancei contra ele com minha kunai na mão. Desferi um golpe certeiro em seu pescoço o degolando rapidamente até ver o sangue jorrando e seu rosto esfalecendo até enfim a morte. Não poderia continuar ali, tinha que ir embora antes de todos me verem e por isso sai correndo pelo portão voltando para minha casa, onde os homens que me contrataram levariam meu pagamento. Passei pelo portão sem que ninguém me visse virando para a direita enquanto desativava meu doujutsu. Dali em diante ninguém mais ficou sabendo o que aconteceu. No dia seguinte souberam pelo jornal o que tinha acontecido.