[Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
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Jhon Kusanagi
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Naruto Tebane :: Vilas Shinobi e Academias Fixas :: Iwagakure no Sato - Vila Oculta da Pedra :: Área de Aprendizagem :: Campos de Treinamento
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[Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Relembrando a primeira mensagem :
Membros: Jackie Woroshi e Nara Beatrice
Treinos da semana para Natalia meu amor, atualizar...
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Jackie Worochi:
Última edição por Jhon Kusanagi em Qui Nov 08, 2012 8:01 pm, editado 2 vez(es)
Jhon Kusanagi-
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Jenny avançou movendo suas patas o mais rápido que podia para conseguir velocidade o bastante de derrubar o inimigo, que teve uma reação baseada em seu treinador “Lillipup, rugido!”, o pequeno Pokemon parecido com um cão começou a rosnar e fez com que o inimigo parasse de atacar instantaneamente, Beatrice analisou aquele momento, aparentemente seu Pokemon hesitava de medo, o que seria mortal em uma luta real. “Jenny, sai dessa!” Além da Nara, o filhote Jhonny também começou a gritar frases de apoio e rapidamente como caiu em hesitação, o Pokemon retornou à postura, porém seu inimigo já havia dado a ação. “Triturar!” Lillipup moveu em uma velocidade maior do que a capacidade do Eevee de Beatrice e o atingiu em cheio, fazendo-o voar sete metros para trás e bater no tronco de uma árvore antes de sair de volta no chão bastante tonto.
Keichi andou até perto de Beatrice com um sorriso e disse que era melhor parar por ali, “Deseja dicas baseadas na minha analise sobre o modo que lutou?”, com o Eevee em seus braços e um pouco de água colocada para ele beber, ela se sentou de volta no banco de cimento aguardando que Jenny se recuperasse deitada em cima da mesa, Jhonny afetuosamente ao lado da mãe dando apoio a ela. “... A sua dificuldade está na sua ideia das lutas serem de brincadeira e isso abaixa sua guarda, quero dizer, em um combate como os que viveu fazendo e observando você precisa mover-se o tempo todo para estar sempre a frente do inimigo, qualquer atraso é morte... Mas aqui a batalha se dá mais pelo presente, os reflexos de treinador e do Pokemon que estão a prova e não há tempo de montar armadilhas de cenários e estratégias, o que interessa é o agora e como você consegue levar seu oponente a falha através de... Sua força de pensamento rápido!“, Beatrice teve de discordar do professor “Mas se isso que é o importante, em uma batalha onde os níveis são diferentes, é impossível que o mais fraco vença”. Jenny se levantou da mesa e saltou para o chão esticando seu corpo todo e bebendo mais água, logo começando a brincar de correr com seu filho como se nada tivesse acontecido antes. “Não exatamente, o que eu estou tentando dizer é que não há como deixar estratégias montadas em que você vá fazer seu oponente cair nelas e ir à ruína, mas há apenas estratégias de reação rápida que seriam para formas usuais de falhar seu oponente o bastante para conseguir atacá-lo... A estratégia abre um buraco para que você cause dano, ela própria não poderia vencer um duelo Pokemon”. Ela estreitou os olhos memorizando as novas informações, embora elas não tivessem exatamente entendidas e suspirou olhando para os Eevees.
“Se você não entendeu, eu posso lhe mostrar exemplos! Falta pouco para irmos até a loja de bolos que eu falei, e a dona de lá também treina Pokemons, nós podemos fazer uma batalha demonstrativa para você” Beatrice sorriu um pouco imaginando a ideia de um Lillipup conseguir fazer algo a sério e assistiu Keichi o retornando para a Pokebola enquanto uma curiosidade ardente começou a queimar nela, tanto que repentinamente ela perguntou “Você tem mais Pokemons?”, ele sorriu e colocou um conjunto de seis Pokebolas na mesa “Eu posso lhe mostrar cinco deles, o sexto é o que eu pretendo usar na luta, não quero que o veja antes da hora”.
...
Um a um o homem começou a liberar seus Pokemons enquanto Beatrice checava cada um deles com seu Pokedex, o primeiro a ser revelado tinha a descrição: Quando sua eletricidade é amplificada, seus músculos são estimulados e ele fica mais rápido e agressivo do que o normal.
Ela rapidamente falou alto demais, soando como se estivesse na defensiva sobre algo “Eu não estou pensando mal de você e nem nada do tipo, eu não poderia te julgar... Eu vivi a vida inteira para matar, e mesmo após mudar-me para cá o pensamento disto ser natural para viver não vai deixar minha mente, digo, eu já explodi vilas inteiras e já matei crianças e não posso esconder que não me arrependo disso, pois é um meio de viver e a qual eu gostava até”. Após alguns comentários sobre a essência de ambos ser a mesma, Keichi continuou e lançou seu segundo Pokemon: As flores em volta de seu pescoço produzem um aroma doce capaz de relaxar humanos e Pokemons, mas que dependendo de seu humor pode mudar para um cheiro picante que afasta predadores. Seu nome era Meganium.
Os Eevees e os Pokemons do professor se deram bem, exceto Numel, que se reservava a dormir embaixo de uma árvore próxima, porém os outros continuavam uma conversa infinita e indecifrável com os Pokemons de Beatrice enquanto ela apenas observava alegre por todos estarem se divertindo e conversava sobre várias coisas com Keichi, até chegar a perder o tempo e o céu começar a adquirir um tom laranja em sinal de que estava anoitecendo.
Ao chegar a hora para o encontro na doceria, Keichi recolheu seus Pokemons, assim como Beatrice e os dois juntaram suas coisas para poder ir a pé até o centro da cidade onde estaria a loja. “Vamos nos atrasar um pouco” Disse ele olhando para o relógio em seu pulso, e ela concordou espiando os ponteiros por cima do ombro do homem, porém em certo ponto da viagem um caminhão derrapando estava descendo a colina da rua anterior ao centro da cidade e ele estava sem motorista, deveriam ter se esquecido de puxar o freio de mão e agora ele estava descontrolado. Várias pessoas corriam temendo serem acertadas, mas passando pelo local estavam um grupo de cinco crianças de menos de seis anos de idade, todas distraídas cantando canções sobre Pokemon e também aventuras de escoteiros, aquele caminhão disparado há 120 quilômetros por hora acabaria as acertado e mesmo naquele mundo sem sangue, com certeza morreriam. Em meio á gritaria e a fuga, as crianças finalmente perceberam o caminhão, mas não teriam tempo o bastante para sair do rumo dele. Agindo diferente do normal, Beatrice disparou mais rápida do que a aceleração do caminhão e soltou três grandes pássaros de argila na lateral do veiculo, os pássaros se explodiram contra ele e sua grande massa se inclinou para o lado, caindo tombado sem causar danos às pessoas que estavam no local. As crianças haviam sumido, o que fez com que todos entrassem em pânico e se reunissem ao redor do caminhão temendo que elas estivessem embaixo do mesmo. Porém Beatrice colocou as cinco crianças no chão após sair de cima da casa que tinha subido e ouviu ao agradecimento feliz das crianças antes de voltar para perto de Keichi e ser cercada por um grupo de adultos também gratos e alguns até curiosos sobre o que ela tinha feito e como se movera tão rápido. Mas teve de gentilmente escapar de toda a conversa para que os dois continuassem seu caminho até a doceria. No caminho após tomar distancia da rua do quase acidente, ela perguntou ao professor do porque cinco crianças tão novas estariam andando sozinhas na rua e ele respondeu no mesmo tom tranquilo de sempre “É porque aqui as ruas são muito segur... Bem acho que não posso falar isso depois do que aconteceu” Ele riu suavemente e continuou “Não há crimes aqui, o que pode acontecer são acidentes como aquele, mas isso pode acontecer com qualquer um”, Beatrice olhou para frente reparando na quantidade de crianças que haviam sempre transitando por ali e olhou de volta para Keichi sem parar de andar “Não tem medo de pedófilos?”
Ele ficou claramente confuso ao ouvir a fala “O que é um pedófilo?”, pergunta que fez Beatrice tossir algumas vezes surpresa, aquilo era a coisa mais inesperado que ela já havia presenciado, ironizando em sua mente que mesmo se ela explicasse os atos de um pedófilo, ele não poderia saber que tipo de atos são. “Um tipo de criminoso que só ataca crianças...” Keichi balançou a cabeça achando que agora tinha uma nova palavra em seu dicionário mental e os dois continuaram caminhando pelos cem metros restantes até a loja. Beatrice reparou bem em como ela era do lado de fora, uma grande vidraça expondo bolos, cujos a Nara conseguiu perceber em seus poros que eram exemplares não comestíveis e uma pintura azul claro nas paredes do lado de fora, parecia um local promissor. Keichi entrou na frente e cumprimentou a mulher que estava sozinha no balcão, uma mulher um pouco mais velha embora não idosa com os cabelos escondidos por uma touca higiênica “Mãe, esta é Nara Beatrice”, a Nara ficou em choque por causa da palavra Mãe, ele não havia dito que a dona da loja era mãe dele e ela muito menos imaginava que a mulher seria ao menos prima do homem, instantaneamente a mãe de Keichi foi até Beatrice e a cumprimentou extremamente animada, um pouco elétrica demais se comparada ao normal. “Eu sou Izumi, prazer em conhecê-la!” e olhou para Keichi ainda com um grande sorriso “Não tinha dito que sua namorada era tão linda quando falou dela!”... Beatrice quase saltou para trás e olhou para o professor o acusando de ter mentido sobre ela, mas ele coçou a cabeça e gesticulou com os lábios “Toda garota que eu conheço ela assume que é minha namorada”, sendo interrompido por Izumi “Eu não tive certeza se aceitaria, mas eu tenho um colar que é passado de geração em geração para a nora das mães de família, a mãe do meu marido me deu quando eu fiquei noiva dele e logo que vocês se decidirem ele também será seu!” Uma das sobrancelhas da garota tremeu, a excitação da mulher provava que mesmo após ser explicada, que ela não daria ouvidos ao que foi dito e continuaria acreditando que Beatrice ainda era namorada de Keichi, tanto que assim que começou a querer explicar direito o mal entendido, ela já desistiu e pensou que Joe riria disse se soubesse. “O que foi, está tudo bem contigo?” Keichi e a mãe dele perguntaram preocupados com ela, que estava olhando para o chão já tendo os olhos cheios de lágrimas enquanto pensava o quão bom seria se Joe também fosse transportado para cá, afinal, ele nunca demonstrou gostar ou ser indiferente sobre matar e assim provavelmente estaria bem feliz se nunca mais precisasse fazer isso e a partir daquele pensamento também começou a pensar sobre o Kazekage e como Suna reagiria sobre o desaparecimento dela, se eles iriam acusar outra vila e partir para o ataque ou considerar que ela desertou e procurá-la pelas outras vilas.
Porém Keichi a tirou de seus pensamentos a chacoalhando e gritando perguntas sobre ela estar bem, Beatrice corou se sentindo idiota por paralisar tanto tempo pensando e confirmou que estava bem “Estava apenas pensando no que meu parceiro estaria fazendo agora...”, o professor ergueu a sobrancelha “... Parceiro? Namorado, não?” Ela balançou a cabeça negativamente e explicou rápido, antes que a mãe de Keichi pudesse a esfaquear por achar que ela estivesse “traindo” seu “namorado”. “Não é parceiro de namorado, é dupla de combate, ele é bem mais novo que eu apesar de ser mais poderoso e nós sempre executados missões juntos, além de morarmos na mesma casa. Mas como eu disse, ele é uma criança”. Keichi quase não ouvia mais o que ela estava dizendo, sua mente estava concentrada nas palavras “Apesar dele ser mais poderoso que eu” enquanto a cena do caminhão explodido por ela se repetia em sua mente. “Tem certeza que ele é mesmo mais forte que você?” Ela confirmou agora animada por estar falando de Joe “Sim, ele é muito mais poderoso que eu, suas técnicas são mais estratégias e impossíveis de se escapar inteiro, ele é definitivamente muito mais forte!” começando a tremer ao imaginar aquilo e no fim mudando de assunto para o bem de sua própria mente “Então mãe, você vai querer ver qual a habilidade dela com os bolos antes?”, a mulher sorriu sem perder um grau de inquietação “SIM! Minha jovem, você pode usar a cozinha para fazer um bolo que será seu teste para ser aceita aqui, sinta-se a vontade, me siga!”. Izumi foi à frente seguida por Beatrice e atrás de ambos Keichi, talvez a Nara devesse sentir-se intimidada por cozinhar com duas pessoas observando cautelosamente seus movimentos, porém ela já estava acostumada com isso, a primeira loja onde trabalhou tinha a cozinha de vidro para que os clientes pudessem visualizar todo o processo do que comeriam a seguir, o que fez com que Beatrice se acostumasse a cozinhar com pessoas julgando cada movimento seu de uma forma que qualquer ato considerado negativo custaria seu emprego e provavelmente sua vida. Ela demorou alguns minutos antes de começar, explorando os armários da cozinha a procura dos acessórios e ingredientes para que pudesse se acostumar a pegá-los onde estariam sem atrasar qualquer processo do bolo, juntando tudo que usaria em um dos balcões de mármore negro.
Ela logo começou a cozinhar, iniciando tudo pela massa milimetricamente medida enquanto novamente repetia a si mesma que adoraria ter um Byakugan para que pudesse identificar qualquer grão a mais, coisa que Joe nunca errara antes, tornando seus bolos os mais perfeitos que poderiam existir em qualquer mundo. 62.293 ml de óleo, 250,8 g de chocolate derretido, 4 ovos da melhor proporção de gema que ela conseguiu, 378,97 g de açúcar, 121,08 g de farinha de trigo, 9,45 g de fermento em pó estavam agora se misturando na batedeira enquanto na batedeira ao lado o as mesmas quantidades de ingredientes estavam sendo colocados para também serem batidos, quando os dois já estavam batendo e tendo a contagem mental de milésimos para serem desligados, Beatrice começou a trabalhar com o recheio ao mesmo tempo em que criava e modelava Fondant, teria sido tudo mais rápido se ela tivesse recorrido a um clone, porém nem a original e nem os clones confiavam que umas as outras estariam fazendo tudo certo e assim uma briga semelhante a das três cabelos do Dodrio começaria. Neste momento Keichi já estava sentado em uma cadeira cochilando apoiado na parede e Izumi permanecia em pé olhando tudo de perto com uma expressão séria no rosto... Até que, sessenta minutos depois de ter começado, ela terminou o grandioso bolo. “Acorde, Keichi! Olhe” O professor da escola primária foi acordado pela mãe e deu um pulo ao ver o bolo que em sua percepção dorminhoca, havia sido criado em segundos. “ISSO É MAGNIFICO! ELA ESTÁ CONTRATADA, NÃO ESTÁ, MÃE?”, tanto Izumi quanto Beatrice negaram a pergunta, afirmando que o sabor era mais importante do que a moldura.
Izumi se mostrou totalmente animada e enquanto comia um novo pedaço explicou para ela todo sobre horários e pagamentos, além do contrato inicial dela trabalhar ali por apenas três meses, oferecendo uma vaga fixa a qualquer hora que ela desejasse. “Mas porque você não come sua criação, Beatrice?”, ela respirou fundo sabendo que não tinha escolha a não ser responder a pergunta de sua nova patroa e tentou amenizar as palavras o quanto podia “Quando eu sinto o cheiro de um bolo e estou desprevenida ou quando eu provo até... Eu entro em descontrole e não consigo me conter!”... “Quer dizer que você fica enlouquecida e selvagem?”, a Nara ficou surpresa com o fácil entendimento da mulher e balançou a cabeça suavemente pretendendo não assustá-la, afinal, se ela não estava assustada, é porque não tinha entendido o sentido de enlouquecer ainda. “Vou colocar seu bolo como uma amostra grátis e anunciar que temos uma nova boleira! Com certeza você já conquistará vários clientes mesmo antes de sua estreia”. Keichi teve de fazer uma faixa anunciando a chegada de Beatrice e a pendurou bem visível do lado de fora da loja com o uso de uma escada. Enquanto Beatrice observava tudo sentada na calçada, quieta mesmo enquanto mãe e filho fechavam a loja toda para poder ir para a casa. “Lembrei-me agora! Eu prometi que mostraríamos uma batalha Pokemon para ela”, Izumi aceitou instantaneamente fazer a batalha, mas pediu que Beatrice fosse com eles até o parque três ruas acima, pois lá tinha um campo aberto e bem iluminado para batalhas.
Ela acompanhou os dois e chegou ao campo, aquela parte, cuja parecia reservada especialmente para batalhas, estava vazia, enquanto o lado mais distante estava cheio, pois era uma praça. “Não vou deixá-los sem ver isso”, Beatrice liberou Jenny e Jhonny para assistir a batalha “Prestem atenção nisso”...
Keichi andou até perto de Beatrice com um sorriso e disse que era melhor parar por ali, “Deseja dicas baseadas na minha analise sobre o modo que lutou?”, com o Eevee em seus braços e um pouco de água colocada para ele beber, ela se sentou de volta no banco de cimento aguardando que Jenny se recuperasse deitada em cima da mesa, Jhonny afetuosamente ao lado da mãe dando apoio a ela. “... A sua dificuldade está na sua ideia das lutas serem de brincadeira e isso abaixa sua guarda, quero dizer, em um combate como os que viveu fazendo e observando você precisa mover-se o tempo todo para estar sempre a frente do inimigo, qualquer atraso é morte... Mas aqui a batalha se dá mais pelo presente, os reflexos de treinador e do Pokemon que estão a prova e não há tempo de montar armadilhas de cenários e estratégias, o que interessa é o agora e como você consegue levar seu oponente a falha através de... Sua força de pensamento rápido!“, Beatrice teve de discordar do professor “Mas se isso que é o importante, em uma batalha onde os níveis são diferentes, é impossível que o mais fraco vença”. Jenny se levantou da mesa e saltou para o chão esticando seu corpo todo e bebendo mais água, logo começando a brincar de correr com seu filho como se nada tivesse acontecido antes. “Não exatamente, o que eu estou tentando dizer é que não há como deixar estratégias montadas em que você vá fazer seu oponente cair nelas e ir à ruína, mas há apenas estratégias de reação rápida que seriam para formas usuais de falhar seu oponente o bastante para conseguir atacá-lo... A estratégia abre um buraco para que você cause dano, ela própria não poderia vencer um duelo Pokemon”. Ela estreitou os olhos memorizando as novas informações, embora elas não tivessem exatamente entendidas e suspirou olhando para os Eevees.
“Se você não entendeu, eu posso lhe mostrar exemplos! Falta pouco para irmos até a loja de bolos que eu falei, e a dona de lá também treina Pokemons, nós podemos fazer uma batalha demonstrativa para você” Beatrice sorriu um pouco imaginando a ideia de um Lillipup conseguir fazer algo a sério e assistiu Keichi o retornando para a Pokebola enquanto uma curiosidade ardente começou a queimar nela, tanto que repentinamente ela perguntou “Você tem mais Pokemons?”, ele sorriu e colocou um conjunto de seis Pokebolas na mesa “Eu posso lhe mostrar cinco deles, o sexto é o que eu pretendo usar na luta, não quero que o veja antes da hora”.
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Um a um o homem começou a liberar seus Pokemons enquanto Beatrice checava cada um deles com seu Pokedex, o primeiro a ser revelado tinha a descrição: Quando sua eletricidade é amplificada, seus músculos são estimulados e ele fica mais rápido e agressivo do que o normal.
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Ela rapidamente falou alto demais, soando como se estivesse na defensiva sobre algo “Eu não estou pensando mal de você e nem nada do tipo, eu não poderia te julgar... Eu vivi a vida inteira para matar, e mesmo após mudar-me para cá o pensamento disto ser natural para viver não vai deixar minha mente, digo, eu já explodi vilas inteiras e já matei crianças e não posso esconder que não me arrependo disso, pois é um meio de viver e a qual eu gostava até”. Após alguns comentários sobre a essência de ambos ser a mesma, Keichi continuou e lançou seu segundo Pokemon: As flores em volta de seu pescoço produzem um aroma doce capaz de relaxar humanos e Pokemons, mas que dependendo de seu humor pode mudar para um cheiro picante que afasta predadores. Seu nome era Meganium.
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Os Eevees e os Pokemons do professor se deram bem, exceto Numel, que se reservava a dormir embaixo de uma árvore próxima, porém os outros continuavam uma conversa infinita e indecifrável com os Pokemons de Beatrice enquanto ela apenas observava alegre por todos estarem se divertindo e conversava sobre várias coisas com Keichi, até chegar a perder o tempo e o céu começar a adquirir um tom laranja em sinal de que estava anoitecendo.
Ao chegar a hora para o encontro na doceria, Keichi recolheu seus Pokemons, assim como Beatrice e os dois juntaram suas coisas para poder ir a pé até o centro da cidade onde estaria a loja. “Vamos nos atrasar um pouco” Disse ele olhando para o relógio em seu pulso, e ela concordou espiando os ponteiros por cima do ombro do homem, porém em certo ponto da viagem um caminhão derrapando estava descendo a colina da rua anterior ao centro da cidade e ele estava sem motorista, deveriam ter se esquecido de puxar o freio de mão e agora ele estava descontrolado. Várias pessoas corriam temendo serem acertadas, mas passando pelo local estavam um grupo de cinco crianças de menos de seis anos de idade, todas distraídas cantando canções sobre Pokemon e também aventuras de escoteiros, aquele caminhão disparado há 120 quilômetros por hora acabaria as acertado e mesmo naquele mundo sem sangue, com certeza morreriam. Em meio á gritaria e a fuga, as crianças finalmente perceberam o caminhão, mas não teriam tempo o bastante para sair do rumo dele. Agindo diferente do normal, Beatrice disparou mais rápida do que a aceleração do caminhão e soltou três grandes pássaros de argila na lateral do veiculo, os pássaros se explodiram contra ele e sua grande massa se inclinou para o lado, caindo tombado sem causar danos às pessoas que estavam no local. As crianças haviam sumido, o que fez com que todos entrassem em pânico e se reunissem ao redor do caminhão temendo que elas estivessem embaixo do mesmo. Porém Beatrice colocou as cinco crianças no chão após sair de cima da casa que tinha subido e ouviu ao agradecimento feliz das crianças antes de voltar para perto de Keichi e ser cercada por um grupo de adultos também gratos e alguns até curiosos sobre o que ela tinha feito e como se movera tão rápido. Mas teve de gentilmente escapar de toda a conversa para que os dois continuassem seu caminho até a doceria. No caminho após tomar distancia da rua do quase acidente, ela perguntou ao professor do porque cinco crianças tão novas estariam andando sozinhas na rua e ele respondeu no mesmo tom tranquilo de sempre “É porque aqui as ruas são muito segur... Bem acho que não posso falar isso depois do que aconteceu” Ele riu suavemente e continuou “Não há crimes aqui, o que pode acontecer são acidentes como aquele, mas isso pode acontecer com qualquer um”, Beatrice olhou para frente reparando na quantidade de crianças que haviam sempre transitando por ali e olhou de volta para Keichi sem parar de andar “Não tem medo de pedófilos?”
Ele ficou claramente confuso ao ouvir a fala “O que é um pedófilo?”, pergunta que fez Beatrice tossir algumas vezes surpresa, aquilo era a coisa mais inesperado que ela já havia presenciado, ironizando em sua mente que mesmo se ela explicasse os atos de um pedófilo, ele não poderia saber que tipo de atos são. “Um tipo de criminoso que só ataca crianças...” Keichi balançou a cabeça achando que agora tinha uma nova palavra em seu dicionário mental e os dois continuaram caminhando pelos cem metros restantes até a loja. Beatrice reparou bem em como ela era do lado de fora, uma grande vidraça expondo bolos, cujos a Nara conseguiu perceber em seus poros que eram exemplares não comestíveis e uma pintura azul claro nas paredes do lado de fora, parecia um local promissor. Keichi entrou na frente e cumprimentou a mulher que estava sozinha no balcão, uma mulher um pouco mais velha embora não idosa com os cabelos escondidos por uma touca higiênica “Mãe, esta é Nara Beatrice”, a Nara ficou em choque por causa da palavra Mãe, ele não havia dito que a dona da loja era mãe dele e ela muito menos imaginava que a mulher seria ao menos prima do homem, instantaneamente a mãe de Keichi foi até Beatrice e a cumprimentou extremamente animada, um pouco elétrica demais se comparada ao normal. “Eu sou Izumi, prazer em conhecê-la!” e olhou para Keichi ainda com um grande sorriso “Não tinha dito que sua namorada era tão linda quando falou dela!”... Beatrice quase saltou para trás e olhou para o professor o acusando de ter mentido sobre ela, mas ele coçou a cabeça e gesticulou com os lábios “Toda garota que eu conheço ela assume que é minha namorada”, sendo interrompido por Izumi “Eu não tive certeza se aceitaria, mas eu tenho um colar que é passado de geração em geração para a nora das mães de família, a mãe do meu marido me deu quando eu fiquei noiva dele e logo que vocês se decidirem ele também será seu!” Uma das sobrancelhas da garota tremeu, a excitação da mulher provava que mesmo após ser explicada, que ela não daria ouvidos ao que foi dito e continuaria acreditando que Beatrice ainda era namorada de Keichi, tanto que assim que começou a querer explicar direito o mal entendido, ela já desistiu e pensou que Joe riria disse se soubesse. “O que foi, está tudo bem contigo?” Keichi e a mãe dele perguntaram preocupados com ela, que estava olhando para o chão já tendo os olhos cheios de lágrimas enquanto pensava o quão bom seria se Joe também fosse transportado para cá, afinal, ele nunca demonstrou gostar ou ser indiferente sobre matar e assim provavelmente estaria bem feliz se nunca mais precisasse fazer isso e a partir daquele pensamento também começou a pensar sobre o Kazekage e como Suna reagiria sobre o desaparecimento dela, se eles iriam acusar outra vila e partir para o ataque ou considerar que ela desertou e procurá-la pelas outras vilas.
Porém Keichi a tirou de seus pensamentos a chacoalhando e gritando perguntas sobre ela estar bem, Beatrice corou se sentindo idiota por paralisar tanto tempo pensando e confirmou que estava bem “Estava apenas pensando no que meu parceiro estaria fazendo agora...”, o professor ergueu a sobrancelha “... Parceiro? Namorado, não?” Ela balançou a cabeça negativamente e explicou rápido, antes que a mãe de Keichi pudesse a esfaquear por achar que ela estivesse “traindo” seu “namorado”. “Não é parceiro de namorado, é dupla de combate, ele é bem mais novo que eu apesar de ser mais poderoso e nós sempre executados missões juntos, além de morarmos na mesma casa. Mas como eu disse, ele é uma criança”. Keichi quase não ouvia mais o que ela estava dizendo, sua mente estava concentrada nas palavras “Apesar dele ser mais poderoso que eu” enquanto a cena do caminhão explodido por ela se repetia em sua mente. “Tem certeza que ele é mesmo mais forte que você?” Ela confirmou agora animada por estar falando de Joe “Sim, ele é muito mais poderoso que eu, suas técnicas são mais estratégias e impossíveis de se escapar inteiro, ele é definitivamente muito mais forte!” começando a tremer ao imaginar aquilo e no fim mudando de assunto para o bem de sua própria mente “Então mãe, você vai querer ver qual a habilidade dela com os bolos antes?”, a mulher sorriu sem perder um grau de inquietação “SIM! Minha jovem, você pode usar a cozinha para fazer um bolo que será seu teste para ser aceita aqui, sinta-se a vontade, me siga!”. Izumi foi à frente seguida por Beatrice e atrás de ambos Keichi, talvez a Nara devesse sentir-se intimidada por cozinhar com duas pessoas observando cautelosamente seus movimentos, porém ela já estava acostumada com isso, a primeira loja onde trabalhou tinha a cozinha de vidro para que os clientes pudessem visualizar todo o processo do que comeriam a seguir, o que fez com que Beatrice se acostumasse a cozinhar com pessoas julgando cada movimento seu de uma forma que qualquer ato considerado negativo custaria seu emprego e provavelmente sua vida. Ela demorou alguns minutos antes de começar, explorando os armários da cozinha a procura dos acessórios e ingredientes para que pudesse se acostumar a pegá-los onde estariam sem atrasar qualquer processo do bolo, juntando tudo que usaria em um dos balcões de mármore negro.
Ela logo começou a cozinhar, iniciando tudo pela massa milimetricamente medida enquanto novamente repetia a si mesma que adoraria ter um Byakugan para que pudesse identificar qualquer grão a mais, coisa que Joe nunca errara antes, tornando seus bolos os mais perfeitos que poderiam existir em qualquer mundo. 62.293 ml de óleo, 250,8 g de chocolate derretido, 4 ovos da melhor proporção de gema que ela conseguiu, 378,97 g de açúcar, 121,08 g de farinha de trigo, 9,45 g de fermento em pó estavam agora se misturando na batedeira enquanto na batedeira ao lado o as mesmas quantidades de ingredientes estavam sendo colocados para também serem batidos, quando os dois já estavam batendo e tendo a contagem mental de milésimos para serem desligados, Beatrice começou a trabalhar com o recheio ao mesmo tempo em que criava e modelava Fondant, teria sido tudo mais rápido se ela tivesse recorrido a um clone, porém nem a original e nem os clones confiavam que umas as outras estariam fazendo tudo certo e assim uma briga semelhante a das três cabelos do Dodrio começaria. Neste momento Keichi já estava sentado em uma cadeira cochilando apoiado na parede e Izumi permanecia em pé olhando tudo de perto com uma expressão séria no rosto... Até que, sessenta minutos depois de ter começado, ela terminou o grandioso bolo. “Acorde, Keichi! Olhe” O professor da escola primária foi acordado pela mãe e deu um pulo ao ver o bolo que em sua percepção dorminhoca, havia sido criado em segundos. “ISSO É MAGNIFICO! ELA ESTÁ CONTRATADA, NÃO ESTÁ, MÃE?”, tanto Izumi quanto Beatrice negaram a pergunta, afirmando que o sabor era mais importante do que a moldura.
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Izumi se mostrou totalmente animada e enquanto comia um novo pedaço explicou para ela todo sobre horários e pagamentos, além do contrato inicial dela trabalhar ali por apenas três meses, oferecendo uma vaga fixa a qualquer hora que ela desejasse. “Mas porque você não come sua criação, Beatrice?”, ela respirou fundo sabendo que não tinha escolha a não ser responder a pergunta de sua nova patroa e tentou amenizar as palavras o quanto podia “Quando eu sinto o cheiro de um bolo e estou desprevenida ou quando eu provo até... Eu entro em descontrole e não consigo me conter!”... “Quer dizer que você fica enlouquecida e selvagem?”, a Nara ficou surpresa com o fácil entendimento da mulher e balançou a cabeça suavemente pretendendo não assustá-la, afinal, se ela não estava assustada, é porque não tinha entendido o sentido de enlouquecer ainda. “Vou colocar seu bolo como uma amostra grátis e anunciar que temos uma nova boleira! Com certeza você já conquistará vários clientes mesmo antes de sua estreia”. Keichi teve de fazer uma faixa anunciando a chegada de Beatrice e a pendurou bem visível do lado de fora da loja com o uso de uma escada. Enquanto Beatrice observava tudo sentada na calçada, quieta mesmo enquanto mãe e filho fechavam a loja toda para poder ir para a casa. “Lembrei-me agora! Eu prometi que mostraríamos uma batalha Pokemon para ela”, Izumi aceitou instantaneamente fazer a batalha, mas pediu que Beatrice fosse com eles até o parque três ruas acima, pois lá tinha um campo aberto e bem iluminado para batalhas.
Ela acompanhou os dois e chegou ao campo, aquela parte, cuja parecia reservada especialmente para batalhas, estava vazia, enquanto o lado mais distante estava cheio, pois era uma praça. “Não vou deixá-los sem ver isso”, Beatrice liberou Jenny e Jhonny para assistir a batalha “Prestem atenção nisso”...
Nara Beatrice- Administrador
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Izumi retirou uma Pokebola de sua bolsa e a lançou no campo com um grande sorriso e alguns movimentos que chegavam a ser coreográficos, o Pokemon escolhido era estranho para Beatrice, embora ela soubesse que já o viu em um dos livros.
- Spoiler:
Nara Beatrice- Administrador
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
... Keichi encontrou o olhar de Beatrice e balançou a cabeça uma vez como se afirmasse que agora ela tinha entendido o problema, a garota continuou chocada tentando encaixar a novidade impossível e rapidamente checou de novo as informações sobre o Ditto, mas desta vez na área de possíveis golpes para o Pokemon dominar e leu o que já esperava, o Pokemon cor de rosa apenas podia aprender Transformação, o que já incluía a possibilidade de tutores e de programas de aprendizagem, provando mais uma vez que nunca existiria um Ditto com outra coisa que não fosse Transformação. Beatrice apoiou um dos braços na coxa e o queixo na mão do braço apoiado, se imaginando comicamente diante do Pokemon com folhas de Sakura caindo ao fundo e brisas de primavera cruzando o lugar, uma pergunta olhos nos olhos sendo feita por ela, e esta seria “Para que você existe?”; Ela tentou conter a risada enquanto observava a repetição infinita de ordens do movimento “Transformação”, calculando diversas vezes em sua mente a fórmula “Se um Ditto só pode usar Transformação e quando o faz pode usar todos os movimentos do Pokemon em que se tornou, um Ditto contra um Ditto se torna um Ditto que pode se transformar no Ditto transformado em um Ditto que se tornou um Ditto sendo um Ditto de DNA rosa Milk-Shake como frutinhas de Ditto coloridos arco-íris...”, a partir daquele momento, a Nara já estava dormindo sentada no banco e sonhando com um caleidoscópio de Dittos, tudo enquanto aquela batalha ainda prosseguia graças às insistências de Izumi para com o filho que quase chorava de desanimo por causa da luta sem fim.
Repentinamente Beatrice foi acordada por um grito de impaciência de Jhonny, que se lançou no campo de batalha com uma velocidade desgastante devido a seu pequeno corpo e atingiu o Ditto de Keichi com aquele improvisado Ataque Rápido de fúria, enquanto o Pokemon cor-de-rosa gemia de dor e surpresa voando para os céus, Keichi teve apenas tempo de gritar “PORQUE O MEU SE EU NÃO QUERIA LUTAR DITTO VS. DITTO DEIS DO COMEÇO?!” enquanto diante dele Izumi gargalhava também surpresa com a força do recém-nascido, que pareceu não satisfeito e fez uma curva fechada ainda em velocidade e atingiu também o outro Ditto, cada criatura se perdendo nos céus escuros para uma direção diferente. “JHONNY!” Beatrice reprovou em voz autoritária ao mesmo tempo em que dizia “OBRIGADA!” angelicalmente em pensamentos, o Eevee não pareceu incomodado com o repreender e saltou pelo lugar balançando a calda totalmente excitado pela grande demonstração de força que tivera.
Keichi estava de joelhos lamentando e dizendo que seu Ditto havia virado gelatina e Izumi estava passando a mão na cabeça e Jhonny e comentando sobre o quão poderoso ele já era, passando a se preocupar com o paradeiro de seu Pokemon apenas após o elogio “Temos que encontrar nossos Pokemons, algum de vocês tem algum Pokemon pássaro?” e interrompeu o filho “Algum pássaro que VOE?” e ele se calou sem continuar o que ia dizer. “Então isso vai ser difícil, procurar por terra vai ser complicado, mas podemos usar nossos Pokemons e nos dividir...”. Beatrice silenciosamente colocou as mãos na bolsa ninja que ainda mantinha consigo e cuspiu pelas duas bocas das palmas quatro corujas feitas de argila, tendo nelas a ordem de procurarem pelos Dittos, mas o grupo também se separou, Izumi e Beatrice, enquanto no outro grupo estariam Keichi e seus Pokemons. As direções foram traçadas seguindo o vento em relação ao ângulo em que os Pokemons foram lançados os grupos seguiram para suas direções, a noite não facilitava a busca, mas as luzes daquela área urbana faziam dela uma busca possível, enquanto as corujas de argila não se preocupavam tanto assim com iluminação para encontrar o objetivo descrito... Após perguntar para alguns treinadores se haviam visto um ou dois Dittos, Izumi ficou repentinamente quieta e séria. Beatrice engoliu seco pensando que agora que a ficha havia caído sobre a mulher, mas suas dúvidas e sentimentos de culpa foram calados logo em seguida... “O que são aquelas coisas brancas que você mandou a busca? São Pokemons?”, a Nara apertou os lábios dizendo que já devia ter adivinhado que era este o problema e tentou explicar da forma mais fácil que pôde pensar “Você sabe de onde venho... É uma das minhas técnicas, uma especialidade”, feliz por não ter assustado a mãe de Keichi, ela repentinamente foi colocada sob uma questão perigosa quando Izumi tranquilamente perguntou “O que estas criaturas fazem?”...
Repentinamente Beatrice foi acordada por um grito de impaciência de Jhonny, que se lançou no campo de batalha com uma velocidade desgastante devido a seu pequeno corpo e atingiu o Ditto de Keichi com aquele improvisado Ataque Rápido de fúria, enquanto o Pokemon cor-de-rosa gemia de dor e surpresa voando para os céus, Keichi teve apenas tempo de gritar “PORQUE O MEU SE EU NÃO QUERIA LUTAR DITTO VS. DITTO DEIS DO COMEÇO?!” enquanto diante dele Izumi gargalhava também surpresa com a força do recém-nascido, que pareceu não satisfeito e fez uma curva fechada ainda em velocidade e atingiu também o outro Ditto, cada criatura se perdendo nos céus escuros para uma direção diferente. “JHONNY!” Beatrice reprovou em voz autoritária ao mesmo tempo em que dizia “OBRIGADA!” angelicalmente em pensamentos, o Eevee não pareceu incomodado com o repreender e saltou pelo lugar balançando a calda totalmente excitado pela grande demonstração de força que tivera.
Keichi estava de joelhos lamentando e dizendo que seu Ditto havia virado gelatina e Izumi estava passando a mão na cabeça e Jhonny e comentando sobre o quão poderoso ele já era, passando a se preocupar com o paradeiro de seu Pokemon apenas após o elogio “Temos que encontrar nossos Pokemons, algum de vocês tem algum Pokemon pássaro?” e interrompeu o filho “Algum pássaro que VOE?” e ele se calou sem continuar o que ia dizer. “Então isso vai ser difícil, procurar por terra vai ser complicado, mas podemos usar nossos Pokemons e nos dividir...”. Beatrice silenciosamente colocou as mãos na bolsa ninja que ainda mantinha consigo e cuspiu pelas duas bocas das palmas quatro corujas feitas de argila, tendo nelas a ordem de procurarem pelos Dittos, mas o grupo também se separou, Izumi e Beatrice, enquanto no outro grupo estariam Keichi e seus Pokemons. As direções foram traçadas seguindo o vento em relação ao ângulo em que os Pokemons foram lançados os grupos seguiram para suas direções, a noite não facilitava a busca, mas as luzes daquela área urbana faziam dela uma busca possível, enquanto as corujas de argila não se preocupavam tanto assim com iluminação para encontrar o objetivo descrito... Após perguntar para alguns treinadores se haviam visto um ou dois Dittos, Izumi ficou repentinamente quieta e séria. Beatrice engoliu seco pensando que agora que a ficha havia caído sobre a mulher, mas suas dúvidas e sentimentos de culpa foram calados logo em seguida... “O que são aquelas coisas brancas que você mandou a busca? São Pokemons?”, a Nara apertou os lábios dizendo que já devia ter adivinhado que era este o problema e tentou explicar da forma mais fácil que pôde pensar “Você sabe de onde venho... É uma das minhas técnicas, uma especialidade”, feliz por não ter assustado a mãe de Keichi, ela repentinamente foi colocada sob uma questão perigosa quando Izumi tranquilamente perguntou “O que estas criaturas fazem?”...
Nara Beatrice- Administrador
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Beatrice gaguejou um pouco sabendo que seria impossível não deixá-la desconfiada ou assustada se respondesse a pergunta, e na hora que ela ia abrir a boca para explicar, Izumi disparou correndo e gritando “DITTO!”... Caído boiando nas águas de uma fonte de água estava o Pokemon desmaiado, seu corpo gelatinoso não mostrando aparentemente nenhuma deformação além de sua forma esquisita natural. Enquanto a Nara agradecia mentalmente pela presença do Ditto ter cortado sua explicação e logo percebia que suas quatro corujas se aproximavam levando o segundo Ditto nas costas de uma delas, Keichi as seguindo a toda velocidade por solo e com uma expressão que indicava o limite de seu corpo, o que foi provado ao faltarem dois metros para alcançar Beatrice e Izumi, com a queda do homem com a cara direto para o chão. “Keichi?!” A mãe indagou preocupada ainda abraçando seu Pokemon desmaiado e fitou enquanto a Nara examinava o professor e concluía em uma voz preocupada que ele havia desmaiado.
Izumi se deu ao trabalho de levar os dois Dittos enquanto Beatrice carregava o professor nas costas sem dificuldades “Tem certeza que não quer que eu use um Pokemon? Tenho um Pokemon que pode o levar sem problemas”, Izumi perguntou observando curiosa à facilidade da garota em levar uma pessoa maior que ela, sendo respondida parcialmente “Isso faz parte do padrão Shinob-...” Beatrice interrompeu sua fala e apenas sorriu para a mulher, temendo que sua pergunta sobre o Kibaku Nendo voltasse agora que não haveriam chances de interrupções... A não ser que ela tropeçasse e lançasse Keichi ao chão de propósito. Jhonny e Jenny estavam seguindo o grupo silenciosamente, a personalidade inquieta e desafiante de Jhonny havia se acalmado graças a um sermão dado pela mãe em língua Pokemon, que Beatrice até então tinha percebido como paciente e sábia, novo pensamento que deu a Nara uma curiosidade um pouco mais obscura: O quanto os Pokemons vivem? Mas, sabendo que teria um time de Pokemons e que Izumi estava agora carregando dois deles que poderiam estar a beira da morte, ela preferiu não saber a resposta e nem provocar a imaginação imediata da mãe de Keichi perguntando tal coisa.
O centro Pokemon foi alcançado e imediatamente Joy começou a fazer vários exames dos Dittos após lançar um rápido olhar para Beatrice que só podia ser traduzido como “Sempre haverá feridos por onde você passar?”, mas que a garota não prestou muita atenção, pois logo após deixar as duas geleias rosas e a dona de um deles naquele local, se moveu para o hospital humano mais próximo, que segundo instruções preocupadas da própria Izumi, ficava há cinco quadras dali. A partida em seriedade foi feita, Beatrice agora estava correndo enquanto carregava Keichi, mas as últimas palavras gritadas à distância pela mãe do desmaiado quase fizeram a Nara tropeçar; “Ele é seu noivo e meu filho, temos que cuidar bem dele!”...
Izumi se deu ao trabalho de levar os dois Dittos enquanto Beatrice carregava o professor nas costas sem dificuldades “Tem certeza que não quer que eu use um Pokemon? Tenho um Pokemon que pode o levar sem problemas”, Izumi perguntou observando curiosa à facilidade da garota em levar uma pessoa maior que ela, sendo respondida parcialmente “Isso faz parte do padrão Shinob-...” Beatrice interrompeu sua fala e apenas sorriu para a mulher, temendo que sua pergunta sobre o Kibaku Nendo voltasse agora que não haveriam chances de interrupções... A não ser que ela tropeçasse e lançasse Keichi ao chão de propósito. Jhonny e Jenny estavam seguindo o grupo silenciosamente, a personalidade inquieta e desafiante de Jhonny havia se acalmado graças a um sermão dado pela mãe em língua Pokemon, que Beatrice até então tinha percebido como paciente e sábia, novo pensamento que deu a Nara uma curiosidade um pouco mais obscura: O quanto os Pokemons vivem? Mas, sabendo que teria um time de Pokemons e que Izumi estava agora carregando dois deles que poderiam estar a beira da morte, ela preferiu não saber a resposta e nem provocar a imaginação imediata da mãe de Keichi perguntando tal coisa.
O centro Pokemon foi alcançado e imediatamente Joy começou a fazer vários exames dos Dittos após lançar um rápido olhar para Beatrice que só podia ser traduzido como “Sempre haverá feridos por onde você passar?”, mas que a garota não prestou muita atenção, pois logo após deixar as duas geleias rosas e a dona de um deles naquele local, se moveu para o hospital humano mais próximo, que segundo instruções preocupadas da própria Izumi, ficava há cinco quadras dali. A partida em seriedade foi feita, Beatrice agora estava correndo enquanto carregava Keichi, mas as últimas palavras gritadas à distância pela mãe do desmaiado quase fizeram a Nara tropeçar; “Ele é seu noivo e meu filho, temos que cuidar bem dele!”...
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
... Ela não tinha tempo e também não queria negar, não adiantaria desenhar a verdadeira face do quão errada ela estava, Izumi não entenderia o fato como se nada tivesse ouvido ou visto, e agora haviam coisas mais importantes a se focar! Já distante da visão que a patroa poderia ter, Beatrice concentrou Chakra em suas pernas e acelerou como um verdadeiro Shinobi, chegando ao hospital com alguns minutos a menos usados. “O que houve?!” Uma mulher loira vestida de enfermeira e posicionada atrás do balcão da recepção silenciosa indagou ao ver a garota carregando aquele homem nas costas e foi respondida da forma mais resumida possível antes de contatar o médico por uma chamada no telefone interno da clinica. O doutor não demorou muito a aparecer, era um idoso extremamente baixo e com vários círculos em ausência de cabelos na cabeça, além de um grande bigode branco penteado espetado para todos os lados... Na visão de Beatrice, ele se parecia com um leão-marinho em versão anã e de jaleco branco, um jaleco que havia sido cortado em mais da metade para que não se embolasse no chão. “Vamos, minha jovem, coloque o paciente na maca” o Leão-Marinho disse de forma não gentil, porém não mal-educada, ele só parecia firme com as palavras. Ela prontamente fez o pedido e o homem esticou os braços para cima o máximo que pode para segurar nas barras na maca e a empurrar para dentro dos corredores daquela clínica de tamanho médio, sendo observado a distância por Beatrice, que se perguntava como ele examinaria um paciente que está acima de seu alcance.
Logo ela ficou cansada de tanto esperar, a noite já estava se fixando e seus dois Eevees estavam dormindo a seus pés, Beatrice queria ir ver o Centro Pokemon, mas a qualquer momento o doutor leão-marinho poderia retornar com ou sem Keichi... Novamente ela adormeceu e desta vez seus sonhos forem menos irritantes que o anterior sobre os Dittos, mas ela não poderia dizer que estava feliz por não ter sonhado com aquilo, pois em seus sonhos estava Joe e nada mais, apenas os cabelos azuis brilhantes no sol de Suna e o sempre presente sorriso no rosto do jovem; Nenhum movimento, fala ou fuga, ele estava apenas parado a olhando e sorrindo... Sorrindo estático até a hora em que novamente ela foi retirada de seu cochilo. “Senhorita...” A voz da enfermeira da recepção a acordou “O médico gostaria que você entrasse para falar com ele”, algo na expressão daquela mulher deixou Beatrice incomodada, ela parecia um pouco... Bem, a Nara não conseguia definir o que estava errado, mas ainda sim não conseguia calar o sentimento de hesitação em sua mente. Fingindo que nada percebeu, ela entrou pela porta dupla que dava para o verdadeiro hospital e seguiu o fácil caminho indicado pela mulher até a porta de número 2, consultório onde Keichi havia sido examinado.
Keichi estava sentado na maca e sua cabeça estava um pouco abaixada, ele parecia decepcionado, o que a deixou ainda mais hesitante sobre a situação que teria que descobrir agora. “Eu não sei se eu sou a melhor pessoa para dizer isso, mas ele preferiu que eu dissesse... O desmaiado dele aconteceu porque Keichi está sofrendo de Diabetes Tipo II, os exames constataram isso e segundo ele, antes do desmaio, ele consumiu alguns pedaços de bolo” Beatrice passou o olhar para Keichi tendo apenas choque em sua expressão e foi respondida com um olhar de lamento e pedido, o pedido para que ela não se sentisse culpada pelo que houve, o que na verdade ela não sentia por saber que não tinha culpa de nada, mas não assumiria por achar ser melhor assim. “Eu já passei os remédios e as instruções, agora só resta vocês passarem pelo processo de adaptação... No começo vai ser difícil, eu sei, mas acredito que se continuarem juntos, vão conseguir se adaptar”. Enquanto ouvia o discurso do doutor compreensivo e aparentemente sincero, Beatrice se perguntou se aquele homem TAMBÉM acreditava que ela era algo especial de Keichi, o que automaticamente a fez suspeitar de uma possível ajuda do professor para tais conclusões das pessoas... Mas era confuso ao mesmo tempo em que suspeitável, em um mundo tão puro, haveria mesmo a possibilidade de ele lançar tal mentira apenas para um falso orgulho pessoal?
Na saída da clínica, a Nara se manteve calada, ajudando Keichi no pequeno lance de escadas que davam na porta dupla de entrada e seguindo sempre perto conforme os passos um pouco desordenados dele seguiam, em sua mente a mesma guerra dentre a desconfiança e a confiança que tinha em Keichi, parte dela sentia-se enganada e a outra parte sentia-se boba. Enquanto a garota seguia calada e com o foco no chão a sua frente, Keichi a encarava com o canto do olho e se curvava cada vez mais se sentindo mal por fazê-la mal, porém sua inocência não o deixando saber qual era a verdadeira causa para a repentina quietude dela. ,,
Izumi os recebeu com um pequeno sorriso preocupado, os dois Dittos estavam bem e já haviam sido devolvidos para ela, mas a mulher ainda estava preocupada com o filho... Cujo recebeu seu Pokemon de volta sempre sorrindo e agradecendo por ele estar bem, mas tendo no fundo de seus olhos um brilho distorcido, quase como o abismo de uma falha em sua vida e isso sua mãe enxergava com facilidade, intensificando seu nervosismo para saber das notícias. “Por favor, me conte o que houve!” Ela implorou para Keichi e Beatrice, nada do bom humor rotineiro havia sobrado naquela voz preocupada, agora realmente o seu jeito infantil havia cessado, dando lugar ao instinto materno. “Quando estivermos em casa...” O professor novamente enrolou ao mesmo tempo em que retornava seu Ditto para a Pokebola. A conversa de despedida foi um pouco quieta demais, ninguém estava animado para fazer planos, muito menos Keichi, que evitava mesmo citar o dia de amanha; A despedida fria que separava a direção da Nara e de mãe e filho, a falta de boas coisas para se pensar e a curiosidade fulminante de Izumi sabendo que não gostaria do que viria estragou aquele fim de noite... “Boa noite!” Ao entrar no centro Pokemon onde novamente dormiria, a enfermeira Joy a recebeu com um grande sorriso e um sincero comprimento, o que fez com que instantaneamente o “clima” em seus ombros ficasse mais leve e ela novamente pudesse conversar de forma não tão cautelosa “Boa noite, Joy” Respondeu a jovem passando em direção à área dos dormitórios, mas sendo interrompida por um homem loiro usando terno e óculos escuros, o que Beatrice interpretou por reflexo como um Doujutsu ativo, teoria que foi lançada fora da possibilidade assim que se criou, o homem tinha um sorriso confiante e uma curva elevada formando um topete no cabelo dourado liso. “Senhorita, eu posso lhe propor participar de uma pesquisa?” Ela estreitou os olhos um pouco, porém parou de andar e se colocou a uma distancia normal para um diálogo com o homem estranho. “Me diga que pesquisa que é primeiro...”, ele sorriu e estendeu a mão para um apertar comum de mãos “Deixe-me me apresentar primeiro, meu nome é Jun e eu sou um dos coletores de dados estatísticos da Devon Corp...” O homem de nome Jun se calou um segundo esperando que ela absorvesse a informação, mas diante dele teve apenas uma mulher com o rosto indiferente, talvez ela não se importasse ou não soubesse o que era a Corporação Devon.
“Você sabe o que é a Corporação Devon?” Mesmo surpreso pela atitude imprevista de Beatrice, Jun não hesitou ou perdeu o tom de confiança, mostrando que ele tinha muita habilidade com o carisma e que seu cargo era muito mais do que “autônomo que assinei para revender produtos de uma revista”, forma que a Nara inicialmente havia traduzido para “Coletor de Dados Estatísticos’. “Não” Ela respondeu com um pouco de atraso. “A Corporação Devon é a maior Holding de nosso mundo, nós que fabricamos as Pokebolas sintéticas, material básico para qualquer treinador Pokemon e também somos responsáveis pelos Centros Pokémon, assim como a presença de todos os produtos para as criaturas... Sem contar da mais alta tecnologia que os transfere para o laboratório do professor e região e que também pode trocar Pokemons”, ao invés de surpreender-se, Beatrice continuou com a expressão neutra e apenas balançou a cabeça ainda indiferente, o que não abalou a confiança e coordenação carismática do homem.“... Nós estamos agora focados nas crianças mais novas e também em pessoas que por alguma razão não podem se tornar treinadores Pokemon, pois queremos que tais pessoas também tenham um entretenimento em proveito da existência deste mundo tão diversificado” Com um grande sorriso e gestos confiantes que se adequavam ao clima do cenário que o homem estava a tentar montar, ele prosseguiu sem pausas “O objetivo da pesquisa é reunir um grupo de pessoas de diversas idades e origens para que eles testem nosso novo jogo, o chamado Pokemon Fire Red e Pokemon Leaf Green!”, manifestando-se agora com um pouco mais do que indiferença “Isso é um nome bem grande...”, mesmo antes sem parecer hesitar, a expressão de Jun se animou ao notar certo interesse da parte dela “Não, são dois jogos, Fire Red e Leaf Green, as mudanças neles são algumas localizações de Pokemons e suas existências também”; a resposta da Nara fez com que ele hesitasse pela primeira vez “Ganhar direito em dobro alterando apenas eventos aleatórios de combate”, Jun engoliu seco após o comentário sem acusação, mas rapidamente recuperou sua confiança, perguntando se ela estaria interessada para participar da pesquisa, resposta positiva dada por ela, que sabia que logo ficaria entediada por não ter mais o que ler ou treinar. Antes de fazer a entrega, Beatrice teve de responder várias perguntas de origem, idade e moradia, no fim de todas finalmente recebendo uma pequena caixinha preta com algo consideravelmente leve dentro. “Te vejo quando me ligar com suas opiniões e sugestões”, ele apontou para um número dourado impresso no canto inferior da caixinha preta.
Tendo a pequena caixa e um considerável nível de curiosidade, Beatrice terminou de avançar até seu quarto para imediatamente um banho e em seguida a cama, tudo após liberar os dois Eevees para dormir com ela. Os dois novamente se encaixaram lado a lado apoiados na costela esquerda de Beatrice em meio à escuridão que deveria chamar por sono, mas que não funcionou para a Nara tão rápido quanto para os Pokemons já adormecidos... Ela estava inquieta e lutando contra o impulso de se revirar na cama, os acontecimentos do dia pairavam em sua mente ao mesmo tempo em que a presença da caixinha preta no criado mudo diante de seu rosto parecia a chamar para perto, como se fosse um impulso inevitável a pegar e começar a testar o jogo ali mesmo; Talvez fosse curiosidade, mas parecia que era mera falta de sono devido às várias cochiladas que a jovem pôde dar naquele dia, forçando-a a buscar por qualquer promessa de entretenimento que estivesse por perto para livrar sua mente inquieta do tédio... Ou da lembrança de Keichi. Assim ela continuou por um longo tempo, podendo já conseguir enxergar a silhueta da caixinha no escuro por causa de seus olhos já acostumados com ele e tendo o objetivo de acalmar sua mente e ir ao sono. Ao que seus Pokemons já estavam longe dela na cama, Beatrice rapidamente se levantou no escuro pegando a caixinha e partiu através da janela usando da iluminação de uma pequena esfera de Chakra feita na palma de sua mão, antes de se mover para a floresta escura, fechando a janela novamente.
Era estranho... Ela se sentia uma criança... Uma mimada criança que fugiu de casa para sentar no topo de uma árvore e jogar um jogo novo, com a luz da lua forte no local, era bem mais fácil de enxergar e Beatrice pôde ver algumas das formas e palavras escritas no seu chamado “Game Boy Advanced” segundo Jun, sua cor era roxa sob a luz da lua, mas talvez fosse azul ou até verde, abaixo do pequeno visor do minigame estava algo escrito com letras de várias cores, provavelmente o nome do portátil e nas costas dele estava uma etiqueta com um código, talvez para medir as estatísticas corretamente sem misturar os minigames usados. Ela retirou uma coisinha de uma embalagem de bolhas avulsa ao vídeo, que até uma Kunoichi como Beatrice pôde reconhecer, era um cartucho de vídeo game, na verdade neste caso, minigame. Com um pouco de excitação infantil, ela encaixou o cartucho atrás do Game Boy Advanced e apertou o botão Power com um inconsciente sorriso nostálgico no rosto.
Logo ela ficou cansada de tanto esperar, a noite já estava se fixando e seus dois Eevees estavam dormindo a seus pés, Beatrice queria ir ver o Centro Pokemon, mas a qualquer momento o doutor leão-marinho poderia retornar com ou sem Keichi... Novamente ela adormeceu e desta vez seus sonhos forem menos irritantes que o anterior sobre os Dittos, mas ela não poderia dizer que estava feliz por não ter sonhado com aquilo, pois em seus sonhos estava Joe e nada mais, apenas os cabelos azuis brilhantes no sol de Suna e o sempre presente sorriso no rosto do jovem; Nenhum movimento, fala ou fuga, ele estava apenas parado a olhando e sorrindo... Sorrindo estático até a hora em que novamente ela foi retirada de seu cochilo. “Senhorita...” A voz da enfermeira da recepção a acordou “O médico gostaria que você entrasse para falar com ele”, algo na expressão daquela mulher deixou Beatrice incomodada, ela parecia um pouco... Bem, a Nara não conseguia definir o que estava errado, mas ainda sim não conseguia calar o sentimento de hesitação em sua mente. Fingindo que nada percebeu, ela entrou pela porta dupla que dava para o verdadeiro hospital e seguiu o fácil caminho indicado pela mulher até a porta de número 2, consultório onde Keichi havia sido examinado.
Keichi estava sentado na maca e sua cabeça estava um pouco abaixada, ele parecia decepcionado, o que a deixou ainda mais hesitante sobre a situação que teria que descobrir agora. “Eu não sei se eu sou a melhor pessoa para dizer isso, mas ele preferiu que eu dissesse... O desmaiado dele aconteceu porque Keichi está sofrendo de Diabetes Tipo II, os exames constataram isso e segundo ele, antes do desmaio, ele consumiu alguns pedaços de bolo” Beatrice passou o olhar para Keichi tendo apenas choque em sua expressão e foi respondida com um olhar de lamento e pedido, o pedido para que ela não se sentisse culpada pelo que houve, o que na verdade ela não sentia por saber que não tinha culpa de nada, mas não assumiria por achar ser melhor assim. “Eu já passei os remédios e as instruções, agora só resta vocês passarem pelo processo de adaptação... No começo vai ser difícil, eu sei, mas acredito que se continuarem juntos, vão conseguir se adaptar”. Enquanto ouvia o discurso do doutor compreensivo e aparentemente sincero, Beatrice se perguntou se aquele homem TAMBÉM acreditava que ela era algo especial de Keichi, o que automaticamente a fez suspeitar de uma possível ajuda do professor para tais conclusões das pessoas... Mas era confuso ao mesmo tempo em que suspeitável, em um mundo tão puro, haveria mesmo a possibilidade de ele lançar tal mentira apenas para um falso orgulho pessoal?
Na saída da clínica, a Nara se manteve calada, ajudando Keichi no pequeno lance de escadas que davam na porta dupla de entrada e seguindo sempre perto conforme os passos um pouco desordenados dele seguiam, em sua mente a mesma guerra dentre a desconfiança e a confiança que tinha em Keichi, parte dela sentia-se enganada e a outra parte sentia-se boba. Enquanto a garota seguia calada e com o foco no chão a sua frente, Keichi a encarava com o canto do olho e se curvava cada vez mais se sentindo mal por fazê-la mal, porém sua inocência não o deixando saber qual era a verdadeira causa para a repentina quietude dela. ,,
Izumi os recebeu com um pequeno sorriso preocupado, os dois Dittos estavam bem e já haviam sido devolvidos para ela, mas a mulher ainda estava preocupada com o filho... Cujo recebeu seu Pokemon de volta sempre sorrindo e agradecendo por ele estar bem, mas tendo no fundo de seus olhos um brilho distorcido, quase como o abismo de uma falha em sua vida e isso sua mãe enxergava com facilidade, intensificando seu nervosismo para saber das notícias. “Por favor, me conte o que houve!” Ela implorou para Keichi e Beatrice, nada do bom humor rotineiro havia sobrado naquela voz preocupada, agora realmente o seu jeito infantil havia cessado, dando lugar ao instinto materno. “Quando estivermos em casa...” O professor novamente enrolou ao mesmo tempo em que retornava seu Ditto para a Pokebola. A conversa de despedida foi um pouco quieta demais, ninguém estava animado para fazer planos, muito menos Keichi, que evitava mesmo citar o dia de amanha; A despedida fria que separava a direção da Nara e de mãe e filho, a falta de boas coisas para se pensar e a curiosidade fulminante de Izumi sabendo que não gostaria do que viria estragou aquele fim de noite... “Boa noite!” Ao entrar no centro Pokemon onde novamente dormiria, a enfermeira Joy a recebeu com um grande sorriso e um sincero comprimento, o que fez com que instantaneamente o “clima” em seus ombros ficasse mais leve e ela novamente pudesse conversar de forma não tão cautelosa “Boa noite, Joy” Respondeu a jovem passando em direção à área dos dormitórios, mas sendo interrompida por um homem loiro usando terno e óculos escuros, o que Beatrice interpretou por reflexo como um Doujutsu ativo, teoria que foi lançada fora da possibilidade assim que se criou, o homem tinha um sorriso confiante e uma curva elevada formando um topete no cabelo dourado liso. “Senhorita, eu posso lhe propor participar de uma pesquisa?” Ela estreitou os olhos um pouco, porém parou de andar e se colocou a uma distancia normal para um diálogo com o homem estranho. “Me diga que pesquisa que é primeiro...”, ele sorriu e estendeu a mão para um apertar comum de mãos “Deixe-me me apresentar primeiro, meu nome é Jun e eu sou um dos coletores de dados estatísticos da Devon Corp...” O homem de nome Jun se calou um segundo esperando que ela absorvesse a informação, mas diante dele teve apenas uma mulher com o rosto indiferente, talvez ela não se importasse ou não soubesse o que era a Corporação Devon.
“Você sabe o que é a Corporação Devon?” Mesmo surpreso pela atitude imprevista de Beatrice, Jun não hesitou ou perdeu o tom de confiança, mostrando que ele tinha muita habilidade com o carisma e que seu cargo era muito mais do que “autônomo que assinei para revender produtos de uma revista”, forma que a Nara inicialmente havia traduzido para “Coletor de Dados Estatísticos’. “Não” Ela respondeu com um pouco de atraso. “A Corporação Devon é a maior Holding de nosso mundo, nós que fabricamos as Pokebolas sintéticas, material básico para qualquer treinador Pokemon e também somos responsáveis pelos Centros Pokémon, assim como a presença de todos os produtos para as criaturas... Sem contar da mais alta tecnologia que os transfere para o laboratório do professor e região e que também pode trocar Pokemons”, ao invés de surpreender-se, Beatrice continuou com a expressão neutra e apenas balançou a cabeça ainda indiferente, o que não abalou a confiança e coordenação carismática do homem.“... Nós estamos agora focados nas crianças mais novas e também em pessoas que por alguma razão não podem se tornar treinadores Pokemon, pois queremos que tais pessoas também tenham um entretenimento em proveito da existência deste mundo tão diversificado” Com um grande sorriso e gestos confiantes que se adequavam ao clima do cenário que o homem estava a tentar montar, ele prosseguiu sem pausas “O objetivo da pesquisa é reunir um grupo de pessoas de diversas idades e origens para que eles testem nosso novo jogo, o chamado Pokemon Fire Red e Pokemon Leaf Green!”, manifestando-se agora com um pouco mais do que indiferença “Isso é um nome bem grande...”, mesmo antes sem parecer hesitar, a expressão de Jun se animou ao notar certo interesse da parte dela “Não, são dois jogos, Fire Red e Leaf Green, as mudanças neles são algumas localizações de Pokemons e suas existências também”; a resposta da Nara fez com que ele hesitasse pela primeira vez “Ganhar direito em dobro alterando apenas eventos aleatórios de combate”, Jun engoliu seco após o comentário sem acusação, mas rapidamente recuperou sua confiança, perguntando se ela estaria interessada para participar da pesquisa, resposta positiva dada por ela, que sabia que logo ficaria entediada por não ter mais o que ler ou treinar. Antes de fazer a entrega, Beatrice teve de responder várias perguntas de origem, idade e moradia, no fim de todas finalmente recebendo uma pequena caixinha preta com algo consideravelmente leve dentro. “Te vejo quando me ligar com suas opiniões e sugestões”, ele apontou para um número dourado impresso no canto inferior da caixinha preta.
Tendo a pequena caixa e um considerável nível de curiosidade, Beatrice terminou de avançar até seu quarto para imediatamente um banho e em seguida a cama, tudo após liberar os dois Eevees para dormir com ela. Os dois novamente se encaixaram lado a lado apoiados na costela esquerda de Beatrice em meio à escuridão que deveria chamar por sono, mas que não funcionou para a Nara tão rápido quanto para os Pokemons já adormecidos... Ela estava inquieta e lutando contra o impulso de se revirar na cama, os acontecimentos do dia pairavam em sua mente ao mesmo tempo em que a presença da caixinha preta no criado mudo diante de seu rosto parecia a chamar para perto, como se fosse um impulso inevitável a pegar e começar a testar o jogo ali mesmo; Talvez fosse curiosidade, mas parecia que era mera falta de sono devido às várias cochiladas que a jovem pôde dar naquele dia, forçando-a a buscar por qualquer promessa de entretenimento que estivesse por perto para livrar sua mente inquieta do tédio... Ou da lembrança de Keichi. Assim ela continuou por um longo tempo, podendo já conseguir enxergar a silhueta da caixinha no escuro por causa de seus olhos já acostumados com ele e tendo o objetivo de acalmar sua mente e ir ao sono. Ao que seus Pokemons já estavam longe dela na cama, Beatrice rapidamente se levantou no escuro pegando a caixinha e partiu através da janela usando da iluminação de uma pequena esfera de Chakra feita na palma de sua mão, antes de se mover para a floresta escura, fechando a janela novamente.
Era estranho... Ela se sentia uma criança... Uma mimada criança que fugiu de casa para sentar no topo de uma árvore e jogar um jogo novo, com a luz da lua forte no local, era bem mais fácil de enxergar e Beatrice pôde ver algumas das formas e palavras escritas no seu chamado “Game Boy Advanced” segundo Jun, sua cor era roxa sob a luz da lua, mas talvez fosse azul ou até verde, abaixo do pequeno visor do minigame estava algo escrito com letras de várias cores, provavelmente o nome do portátil e nas costas dele estava uma etiqueta com um código, talvez para medir as estatísticas corretamente sem misturar os minigames usados. Ela retirou uma coisinha de uma embalagem de bolhas avulsa ao vídeo, que até uma Kunoichi como Beatrice pôde reconhecer, era um cartucho de vídeo game, na verdade neste caso, minigame. Com um pouco de excitação infantil, ela encaixou o cartucho atrás do Game Boy Advanced e apertou o botão Power com um inconsciente sorriso nostálgico no rosto.
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
A abertura do jogo se iniciou com o logo de uma empresa chamada Game Freaks sendo cruzada por uma trilha de estrelas, que segundo Jun havia criado o jogo para a Corporação Devon, cuja criou seu minigame e em seguida a demonstração de uma batalha entre um Nidoran e outro Pokemon roxo escuro que Beatrice não conseguia identificar, a tela ficando branca no momento do encontro dos dois no meio da tela e o aparecimento de uma imagem de um Charizard no canto direito da tela, o que já denunciava que a versão sorteada para Beatrice havia sido Fire Red, coisa que também era relevada pelo escrito um pouco curvado “Pokemon FireRed Version” ao lado do Charizard, evolução de um dos três Pokemons iniciais das regiões existentes naquele mundo, enquanto no centro inferior da tela um escrito de “Press Start” piscava lentamente em clima oposto à animada música de fundo, cuja era um pouco primitiva em seus toques devido provavelmente a pouca capacidade do minigame em reproduzir instrumentos, coisa que não prejudicou a música tema e sim deu a ela mais emoção e à Beatrice mais nostalgia de sua época em fliperamas. Decidida a não passar a noite inteira em cima daquela árvore jogando, ela apertou o botão A do Game Boy, tendo a abertura de um tutorial de comandos com letras brancas em fundo azul, que ela saltou sem ler mais do que só por cima, sendo colocada agora diante de uma espécie de folha de caderno com palavras em preto escritas falando sobre a entrada do jogador em uma “grande aventura que deverá ser enfrentada por você, um herói e treinador Pokemon”... Após a leitura do texto, o jogo enfim deveria começar, a tela escurecendo para a revelação da próxima cena; Cena em que um Sprite que notavelmente pertencia ao famoso Professor Carvalho se apresentava para o jogador, explicando sobre a existência dos Pokemons e seu uso para companhia, amizades verdadeiras e batalhas. O primeiro evento em que Beatrice não fosse somente ler começou, o professor perguntou ao jogador se ele era uma menina ou um menino, Beatrice respondendo na opção mais óbvia e em seguida sendo questionada sobre seu nome, que era preencheu como “BEATO”, apelido usado por Joe para se referir a ela e naquele caso usado apenas porque a letra E final de BEATRICE não caberia no nome a ser escolhido. A apresentação daquele que seria seu rival no jogo também foi feita, ele era neto do professor que estava a narrar e perguntar os fatos, mas mesmo assim o professor teve a ousadia de assumir que não se lembrava do nome de seu neto, tudo apenas para deixar ao jogador a escolha de preencher o nome do outro jovem, que Beatrice colocou como GREEN por ser uma das opções de nomes prontos disponíveis.
O começo do jogo foi feito e a personagem BEATO estava em um pequeno quarto de solteiro diante de uma TV com um vídeo game que segundo a interação tinha o nome de NES, o que era provavelmente algum tipo de propaganda extra dentro do game para outro jogo ou vídeo game da empresa. Ela caminhou pelo quarto sendo recebida pela música tranquila e ao mesmo tempo alegre, mexendo em tudo que podia, a única coisa útil encontrada sendo o computador no canto esquerdo, onde ela pegou um Potion, que segundo a descrição do item servia para recuperar 20 de HP dos Pokemons. Logo ela checou o Menu do jogo, percebendo que em sua bolsa só havia o Potion pego e que fora isso haviam as opções “BEATO”, que abria o card de treinador do personagem, a opção “Save”, que tinha como função óbvia salvar o progresso e as opções “Option” e “Exit”, que serviam basicamente para configurações simples de aparência e este último para fechar o Menu; Como não parecia haver mais nada para se fazer ali, Beatrice desceu a escada do quarto se viu em uma sala-cozinha, onde uma mulher que era mãe da personagem avisava que o Professor Carvalho, morador da casa ao lado estava procurando-a, nenhuma interação importante pôde ser feita dentro daquele novo cômodo e assim a Kunoichi que agora era apenas uma treinadora Pokemon se retirou, caminhando diretamente para a casa ao lado naquele vilarejo de três casas em que se viu, onde outro NPC indicava que o irmão dela, GREEN, estava no laboratório do Professor, que foi a única casa restante da região e também a maior casa delas... Pois aparentemente realmente era o laboratório do Professor Carvalho, onde estava seu rival e também alguns cientistas, todos afirmando apenas que eram assistentes do professor enquanto GREEN enxotava BEATO com um ar muito narcisista em suas palavras. Ela se retirou e conversou com dois NPCs que andavam pela vila, tendo apenas dicas sobre Pokemons e relatos de vida cujos nunca pediu para ouvir, finalmente desistindo e se movendo para cima da cidade, onde havia uma estreita passagem.
A tela congelou repentinamente e alguém gritou para que ela não se aproximasse dali, sua personagem se virando para receber o Professor Carvalho, ironicamente vindo da parte de baixo da cidade, onde não havia o encontrado anteriormente, erro cujo Beatrice deixou para lá assim que percebeu, o professor falou sobre Pokemons selvagens atacarem na grama alta e que sem ter um Pokemon fazer aquilo seria perigoso demais, chamando-a para seu laboratório em seguida, onde GREEN se mostrou impaciente e mal educado mesmo com o avô, exigindo ir logo à escolha de seu Pokemon provavelmente vindo de uma das três Pokebolas colocadas em cima de um balcão à direita. O direito de escolha foi dado primeiro para BEATO e Beatrice começou a checar as Pokebolas analisando suas opções com seriedade; Um Bulbasaur, um Squirtle ou um Charmander, três opções da qual a escolhida foi o Bulbasaur. Após sua escolha, GREEN também pegou um Pokemon, escolhendo Charmander, criatura que claramente tinha imensa vantagem sob o Pokemon de BEATO. Após conversar novamente com o Professor para checar se alguma coisa importante aconteceria, ela se moveu para se retirar do laboratório, mas foi barrada pelo rival, que exigia uma batalha Pokemon sem opção de recusa...
O começo do jogo foi feito e a personagem BEATO estava em um pequeno quarto de solteiro diante de uma TV com um vídeo game que segundo a interação tinha o nome de NES, o que era provavelmente algum tipo de propaganda extra dentro do game para outro jogo ou vídeo game da empresa. Ela caminhou pelo quarto sendo recebida pela música tranquila e ao mesmo tempo alegre, mexendo em tudo que podia, a única coisa útil encontrada sendo o computador no canto esquerdo, onde ela pegou um Potion, que segundo a descrição do item servia para recuperar 20 de HP dos Pokemons. Logo ela checou o Menu do jogo, percebendo que em sua bolsa só havia o Potion pego e que fora isso haviam as opções “BEATO”, que abria o card de treinador do personagem, a opção “Save”, que tinha como função óbvia salvar o progresso e as opções “Option” e “Exit”, que serviam basicamente para configurações simples de aparência e este último para fechar o Menu; Como não parecia haver mais nada para se fazer ali, Beatrice desceu a escada do quarto se viu em uma sala-cozinha, onde uma mulher que era mãe da personagem avisava que o Professor Carvalho, morador da casa ao lado estava procurando-a, nenhuma interação importante pôde ser feita dentro daquele novo cômodo e assim a Kunoichi que agora era apenas uma treinadora Pokemon se retirou, caminhando diretamente para a casa ao lado naquele vilarejo de três casas em que se viu, onde outro NPC indicava que o irmão dela, GREEN, estava no laboratório do Professor, que foi a única casa restante da região e também a maior casa delas... Pois aparentemente realmente era o laboratório do Professor Carvalho, onde estava seu rival e também alguns cientistas, todos afirmando apenas que eram assistentes do professor enquanto GREEN enxotava BEATO com um ar muito narcisista em suas palavras. Ela se retirou e conversou com dois NPCs que andavam pela vila, tendo apenas dicas sobre Pokemons e relatos de vida cujos nunca pediu para ouvir, finalmente desistindo e se movendo para cima da cidade, onde havia uma estreita passagem.
A tela congelou repentinamente e alguém gritou para que ela não se aproximasse dali, sua personagem se virando para receber o Professor Carvalho, ironicamente vindo da parte de baixo da cidade, onde não havia o encontrado anteriormente, erro cujo Beatrice deixou para lá assim que percebeu, o professor falou sobre Pokemons selvagens atacarem na grama alta e que sem ter um Pokemon fazer aquilo seria perigoso demais, chamando-a para seu laboratório em seguida, onde GREEN se mostrou impaciente e mal educado mesmo com o avô, exigindo ir logo à escolha de seu Pokemon provavelmente vindo de uma das três Pokebolas colocadas em cima de um balcão à direita. O direito de escolha foi dado primeiro para BEATO e Beatrice começou a checar as Pokebolas analisando suas opções com seriedade; Um Bulbasaur, um Squirtle ou um Charmander, três opções da qual a escolhida foi o Bulbasaur. Após sua escolha, GREEN também pegou um Pokemon, escolhendo Charmander, criatura que claramente tinha imensa vantagem sob o Pokemon de BEATO. Após conversar novamente com o Professor para checar se alguma coisa importante aconteceria, ela se moveu para se retirar do laboratório, mas foi barrada pelo rival, que exigia uma batalha Pokemon sem opção de recusa...
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
A batalha começou junto com uma música em clima de desafio e Beatrice logo se viu em uma tela onde havia uma barra de HP para cada Pokemon e também as opções “Fight”, “Bag”, “Pokemon” e “Run”, decidindo pela opção de luta e percebendo que havia duas opções de golpe, “Tackle” e “Growl”, da qual ela escolheu o único golpe que poderia causar danos ao HP inimigo, “Tackle”.
Na caixa de texto foi escrito que o adversário de Bulbasaur utilizou Scratch e em seguida (após certa perda de HP), o próprio utilizou o ataque antes comandado, também retirando uma cerca quantidade de HP, que era bem equilibrada a que lhe foi tirado antes. Outra janela um pouco mais focada por ter escurecido o resto da tela apareceu e nela estava escrito “Carvalho: Causar dano é a chave de qualquer combate” e logo a batalha com as opções de Fight e Run voltou para tela, Beatrice novamente optando por Tackle e o oponente por Scratch e o HP retirado em equilíbrio se repetindo.
O ocorrido se repetiu por mais dois movimentos, quando o inimigo retirou um pouco a mais de HP de Bulbasaur, vencendo a luta apenas por ter o privilégio do primeiro ataque e após isso a imagem de GREEN reapareceu na tela com falas de exibição e convencimento, seguidas por falas de Carvalho novamente “Hum, que desapontador... Se você ganhar, você ganha dinheiro e seu Pokemon se desenvolve, mas se você perder, BEATO, você acaba perdendo dinheiro... Okay, já que não havia sido avisada, desta vez irei pagar por você; Mas as coisas não serão assim em sua aventura e isso é o porquê de você ter que enfrentar Pokemons selvagens para desenvolver seu Pokemon antes de enfrentar treinadores”. Desta vez sem checar o Professor Carvalho e sem visitar casas no vilarejo, Beatrice partiu para o caminho de grama ao sul da cidade onde se dizia que apareciam Pokemons e após alguns passos nela recebeu a mudança para a música drástica de batalha e a presença de um Rattata selvagem, que foi executado com alguns “Tackle”, ela estava curiosa sobre como pegar Pokemons, mas não sabia fazê-lo ainda e também gostaria que explorar o que haveria naquela grama primeiro. No próximo conjunto de passos, outro Rattata veio ao ataque e também foi eliminado facilmente, fazendo por um segundo Beatrice pensar que haveriam apenas Rattatas naquela grama, mudando sua impressão assim que uma nova batalha se inicio e seu inimigo era um Pidgey selvagem, também derrotado, mas deixando sua vida já no vermelho após tantas batalhas assim, o que a obrigou a utilizar o Potion anteriormente pego para recuperar o HP de seu Pokemon. As batalhas seguiram adiante, a cada dupla de passos um Pidgey ou Rattata aparecia e a cada batalha Beatrice percebia que seu Bulbasaur parecia ser um Pokemon fraco... Ou o jogo era um pouco difícil propositalmente. Logo ela chegou a um vilarejo novo e com mais construções, explorando primeiramente o Centro Pokemon e recuperando o HP de Bulbasaur, e após conversar com todos os NPCs do local, se retirando para abordar mais NPCs do lado de fora e finalmente entrar em um prédio com teto azul. Onde já na porta um NPC a chamou de longe, tal personagem estando atrás de um balcão... Pois aquela era uma loja... BEATO avançou até o balcão, onde foi questionada se conhecia o Professor Carvalho e em seguida recebeu um pedido para que voltasse para Pallet Town e entregasse um pacote ao Professor.
O caminho era fácil, ela já sabia por onde deveria ir e voltou usando a dica que um dos NPCs havia lhe dado: Voltar saltando as cercas para não ter que passar na grama e então ter de batalhar com Pokemons selvagens. O Professor Carvalho teve uma conversa comum com ela, concluindo pela força do Bulbasaur e por quanto ele parecia gostar dela, que ela seria uma ótima treinadora; Ao receber o pacote, a conversa que na verdade parecia que nunca deixaria de ter um monólogo foi interrompida pela chegada de GREEN, que sempre arrogante perguntou ao avô porque ele havia o chamado, motivo que foi dado ao que o Professor tomou um par de Pokedex nas mãos e entregou uma para cada treinador, junto à falas explicativas sobre seu funcionamento e também cinco Pokebolas. BEATO foi liberada novamente para passear pelo jogo e voltou à estrada da qual veio, barrada por algumas aparições de Pokemons na grama, as quais levaram seu Bulbasaur a alcançar o nível 7 e receber novamente uma recuperação no Centro Pokemon na Viridian City.
Aonde anteriormente a passagem estava bloqueada, agora estava livre, porém o idoso que antes estava deitado no chão a barrou em sua passagem, dizendo que daria à ela algumas dicas... Iniciando por explicar que assim que um Pokemon é capturado, seus dados são salvos automaticamente na Pokedex, mas parando de surpresa ao que BEATO aparentemente demonstrou desconhecimento sobre como capturar Pokemon e logo dizendo que mostraria como; Uma batalha Pokemon foi iniciada, o que deixou Beatrice um pouco surpresa no começo, já que ali era o meio da cidade, muito longe de qualquer grama, mas onde deveria estar a imagem da garota que era seu personagem, estava o idoso NPC cujo explicaria sobre a captura de Pokemons... Ele não lançou nenhum Pokemon em campo, apenas indo até a opção “Bag” e movendo a mochila até estar na área de Pokebolas, onde selecionou o comando “Use”, o que acionou uma animação onde o idoso lançava a Pokebola vazia em direção ao Weedle inimigo e este entrava nela, cuja permaneceu balançando por alguns segundos até que finalmente se iluminou com uma legenda escrita que o Weedle havia sido capturado. A tela voltou para a cidade, onde o idoso a entregou um item chamado Teachy TV, que segundo ele tinha várias instruções sobre coisas que todo treinador deveria saber.
Prosseguindo para norte, a cidade foi deixada para trás e uma placa no canto esquerdo superior a avisou que ela havia entrado na rota 2, onde haviam algumas árvores e um quadrado de gramas; Beatrice decidiu por andar um pouco naquela grama para ver se havia algum Pokemon diferente ali, mas nada diferente de Rattata e Pidgey foi encontrado, o que a levou a continuar pela entrada que havia poucos passos acima. O local era como um túnel, mas na verdade era uma casa, pois havia mesas, vasos de plantas e tapetes dentro do local; Ela conversou com os dois NPCs que rondavam por aí e em seguida decidiu por subir para a outra saída do local. A imagem mudou para duas árvores muito bem desenhadas na tela, com o título “Viridian Forest”, que em seguida sumiu da tela e a deixou observar o cenário, onde haviam várias e várias árvores, o que já era esperado para uma floresta, assim como infinitos quadrados de grama. Ela foi primeiro para a esquerda, encontrando um local sem saída com uma passagem ao norte, tudo sempre cheio de grama, a qual ela explorou um pouco, encontrando alguns Caterpie, um Pikachu e alguns Weedle, tal exploração que a fez alcançar o nível 9 com seu Pokemon.
Na caixa de texto foi escrito que o adversário de Bulbasaur utilizou Scratch e em seguida (após certa perda de HP), o próprio utilizou o ataque antes comandado, também retirando uma cerca quantidade de HP, que era bem equilibrada a que lhe foi tirado antes. Outra janela um pouco mais focada por ter escurecido o resto da tela apareceu e nela estava escrito “Carvalho: Causar dano é a chave de qualquer combate” e logo a batalha com as opções de Fight e Run voltou para tela, Beatrice novamente optando por Tackle e o oponente por Scratch e o HP retirado em equilíbrio se repetindo.
O ocorrido se repetiu por mais dois movimentos, quando o inimigo retirou um pouco a mais de HP de Bulbasaur, vencendo a luta apenas por ter o privilégio do primeiro ataque e após isso a imagem de GREEN reapareceu na tela com falas de exibição e convencimento, seguidas por falas de Carvalho novamente “Hum, que desapontador... Se você ganhar, você ganha dinheiro e seu Pokemon se desenvolve, mas se você perder, BEATO, você acaba perdendo dinheiro... Okay, já que não havia sido avisada, desta vez irei pagar por você; Mas as coisas não serão assim em sua aventura e isso é o porquê de você ter que enfrentar Pokemons selvagens para desenvolver seu Pokemon antes de enfrentar treinadores”. Desta vez sem checar o Professor Carvalho e sem visitar casas no vilarejo, Beatrice partiu para o caminho de grama ao sul da cidade onde se dizia que apareciam Pokemons e após alguns passos nela recebeu a mudança para a música drástica de batalha e a presença de um Rattata selvagem, que foi executado com alguns “Tackle”, ela estava curiosa sobre como pegar Pokemons, mas não sabia fazê-lo ainda e também gostaria que explorar o que haveria naquela grama primeiro. No próximo conjunto de passos, outro Rattata veio ao ataque e também foi eliminado facilmente, fazendo por um segundo Beatrice pensar que haveriam apenas Rattatas naquela grama, mudando sua impressão assim que uma nova batalha se inicio e seu inimigo era um Pidgey selvagem, também derrotado, mas deixando sua vida já no vermelho após tantas batalhas assim, o que a obrigou a utilizar o Potion anteriormente pego para recuperar o HP de seu Pokemon. As batalhas seguiram adiante, a cada dupla de passos um Pidgey ou Rattata aparecia e a cada batalha Beatrice percebia que seu Bulbasaur parecia ser um Pokemon fraco... Ou o jogo era um pouco difícil propositalmente. Logo ela chegou a um vilarejo novo e com mais construções, explorando primeiramente o Centro Pokemon e recuperando o HP de Bulbasaur, e após conversar com todos os NPCs do local, se retirando para abordar mais NPCs do lado de fora e finalmente entrar em um prédio com teto azul. Onde já na porta um NPC a chamou de longe, tal personagem estando atrás de um balcão... Pois aquela era uma loja... BEATO avançou até o balcão, onde foi questionada se conhecia o Professor Carvalho e em seguida recebeu um pedido para que voltasse para Pallet Town e entregasse um pacote ao Professor.
O caminho era fácil, ela já sabia por onde deveria ir e voltou usando a dica que um dos NPCs havia lhe dado: Voltar saltando as cercas para não ter que passar na grama e então ter de batalhar com Pokemons selvagens. O Professor Carvalho teve uma conversa comum com ela, concluindo pela força do Bulbasaur e por quanto ele parecia gostar dela, que ela seria uma ótima treinadora; Ao receber o pacote, a conversa que na verdade parecia que nunca deixaria de ter um monólogo foi interrompida pela chegada de GREEN, que sempre arrogante perguntou ao avô porque ele havia o chamado, motivo que foi dado ao que o Professor tomou um par de Pokedex nas mãos e entregou uma para cada treinador, junto à falas explicativas sobre seu funcionamento e também cinco Pokebolas. BEATO foi liberada novamente para passear pelo jogo e voltou à estrada da qual veio, barrada por algumas aparições de Pokemons na grama, as quais levaram seu Bulbasaur a alcançar o nível 7 e receber novamente uma recuperação no Centro Pokemon na Viridian City.
Aonde anteriormente a passagem estava bloqueada, agora estava livre, porém o idoso que antes estava deitado no chão a barrou em sua passagem, dizendo que daria à ela algumas dicas... Iniciando por explicar que assim que um Pokemon é capturado, seus dados são salvos automaticamente na Pokedex, mas parando de surpresa ao que BEATO aparentemente demonstrou desconhecimento sobre como capturar Pokemon e logo dizendo que mostraria como; Uma batalha Pokemon foi iniciada, o que deixou Beatrice um pouco surpresa no começo, já que ali era o meio da cidade, muito longe de qualquer grama, mas onde deveria estar a imagem da garota que era seu personagem, estava o idoso NPC cujo explicaria sobre a captura de Pokemons... Ele não lançou nenhum Pokemon em campo, apenas indo até a opção “Bag” e movendo a mochila até estar na área de Pokebolas, onde selecionou o comando “Use”, o que acionou uma animação onde o idoso lançava a Pokebola vazia em direção ao Weedle inimigo e este entrava nela, cuja permaneceu balançando por alguns segundos até que finalmente se iluminou com uma legenda escrita que o Weedle havia sido capturado. A tela voltou para a cidade, onde o idoso a entregou um item chamado Teachy TV, que segundo ele tinha várias instruções sobre coisas que todo treinador deveria saber.
Prosseguindo para norte, a cidade foi deixada para trás e uma placa no canto esquerdo superior a avisou que ela havia entrado na rota 2, onde haviam algumas árvores e um quadrado de gramas; Beatrice decidiu por andar um pouco naquela grama para ver se havia algum Pokemon diferente ali, mas nada diferente de Rattata e Pidgey foi encontrado, o que a levou a continuar pela entrada que havia poucos passos acima. O local era como um túnel, mas na verdade era uma casa, pois havia mesas, vasos de plantas e tapetes dentro do local; Ela conversou com os dois NPCs que rondavam por aí e em seguida decidiu por subir para a outra saída do local. A imagem mudou para duas árvores muito bem desenhadas na tela, com o título “Viridian Forest”, que em seguida sumiu da tela e a deixou observar o cenário, onde haviam várias e várias árvores, o que já era esperado para uma floresta, assim como infinitos quadrados de grama. Ela foi primeiro para a esquerda, encontrando um local sem saída com uma passagem ao norte, tudo sempre cheio de grama, a qual ela explorou um pouco, encontrando alguns Caterpie, um Pikachu e alguns Weedle, tal exploração que a fez alcançar o nível 9 com seu Pokemon.
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Beatrice rapidamente apertou o comando para ir ao Menu e pela primeira vez usou a opção “Salvar”, cuja demorou um pouco a ser processada, mas aconteceu com sucesso. Ela desligou o portátil guardando tudo na caixa como anteriormente e saltou de cima para árvore para tomar um tranquilo caminhar até a janela do Centro Pokémon a qual tinha saído antes e entrar por ela... Jenny levantou a cabeça observando sua chegada, mas deitou-a novamente e poucos segundos depois voltou a dormir. Finalmente a Nara sentia que conseguiria dormir, não por sono, mas por cansaço, sua nuca e seus ombros estavam tensos por ficar na mesma posição jogando e seus olhos estavam cansados devido ao forçamento visual da luz do game em meio a escuridão. Mesmo que aquilo não fosse sono, cansaço já seria o bastante para deixá-la quieta até que ela acabasse dormindo.
O sonho foi uma reprodução estranha do que ela acabara de jogar, a imagem diante de seus olhos era da tela do jogo esbranquiçada, seu personagem movendo-se pelo cenário enquanto deitada na cama Beatrice movia seus dedos frustrada por tentar controlá-lo e não conseguir, já que ele estava se movendo sozinho. Aquele sonho era típico para vício em jogos, mas ela não estava tão absorvida assim pelo game, sem ter jogado nem uma hora seguida dele e isso talvez tivesse sido por dormir imediatamente após parar o jogo. Mas dormir após jogar não deveria dar a pessoa controle sobre o que acontece no sonho? Este não era o caso, mas mesmo assim a frustração dela se estendeu por toda a noite enquanto seus dedos se moviam guiados por atos em seus sonhos.
Ela acordou com uma luz e um calor forte no rosto, era o sol da manhã entrando pela janela, um feixe dele exatamente nos olhos dela como se aquele sol quisesse a provocar; A jovem se moveu lentamente tomando consciência de onde estava. “É mesmo, eu não estou em Suna” passou pela sua mente conforme ela se sentava lentamente notando que os Eeevees não estavam na cama, mas brincando juntos no chão, apesar de no dia seguinte ter aceitado sua localização e definido um objetivo, hoje ela já não sabia novamente o que fazer... Beatrice tinha dois Pokemons, que eram mãe e filho, anteriormente tinha desejado ser Coordenadora Pokemon, mas isso não estava presente no coração dela, ela sabia o tempo inteiro que era mentir para si mesma. Tudo que ela queria fazer era ir embora de volta para o mundo de sangue e dor, mesmo sendo ele tão perigoso e cruel.
Os Eevees pareceram sentir a angustia dela e subiram na cama se aproximando com olhares de conforto. “Eu não sei mais o que fazer” foi a única coisa que ela disse a seus Pokemons, levantando-se com um espreguiçar curto e avançando para se vestir e sair dali...
Sua mochila já estava em suas costas e os Eevees dentro das Pokebolas, ela colocou sua boina por último e saiu do quarto após checar se tudo havia sido pego e na sala principal do Centro Pokemon observou a entrada de um homem musculoso com óculos escuros, em suas mãos ele levava um Pokemon inconsciente. Beatrice automaticamente afastou os pés um pouco se colocando em posição defensiva no meio do local, mesmo estando com um Pokemon e neste mundo, aquele homem exalava uma energia diferente dos demais, o que indicava automaticamente que ele também era um Shinobi ou que controlava Chakra de alguma forma. Diferente do que ela esperava, o homem a ignorou indo direto para a enfermeira Joy atrás do balcão. “Eu preciso de ajuda aqui” O estranho disse quase tranquilo e colocou o Pokemon em cima do balcão, o que fez com que Joy automaticamente começasse perguntas ao mesmo tempo em que fazia o exame inicial na pequena criatura preta e branca... Ela assistiu chocada o “depoimento” do jovem, esquecendo até mesmo de pegar a Pokedex para identificar o Pokemon como havia pretendido antes de notar a aura de quem quer que fosse; Ele havia ouvido falar que na Caverna Cristal haviam ótimos Pokemons lutadores e foi até lá para capturar um, porém não tinha Pokebolas e só sabia que uma batalha era necessária, o que o levou a atacar os Pokemons arredores com os próprios punhos, restando apenas vivo este Pokemon no balcão. O homem coçou a cabeça dizendo que não tinha intenção de matá-los e comentou sobre ter exagerado nos golpes. Beatrice balançou a cabeça inconscientemente, sabendo com certeza que ele havia vindo do mundo Shinobi... Ou de algum outro mundo paralelo parecido com o Shinobi.
Joy deixou de lado seu desespero e apenas teve tempo de dizer “Explique a ele, Beatrice” antes de desaparecer por uma porta levando o Pokemon em uma maca junto a um Chansey. O homem olhou ao redor procurando a pessoa com este nome enquanto ela rapidamente pegou sua Pokedex quase enfiando os olhos na tela para parecer distraída e digitou na busca as características do Pokemon desmaiado que tinha visto.
“Pancham, um Pokemon lutador. Ele sempre se esforça ao máximo para mostrar suas habilidades ao seu oponente, mas normalmente é subestimado por causa de sua aparência. A folha que sempre leva na boca é sua marca registrada. “
Ela ergueu um dedo em riste “Não digo aqui no Centro Pokemon, mas neste... planeta”. O assunto acabou por se finalizar, fazendo com que Beatrice voltasse a fingir mexer em sua Pokedex enquanto o homem ninja apenas olhava para baixo claramente decepcionado por não poder lutar; Após quase dez lentos minutos naquela desconfortável situação, a porta automática do hospital se abriu e pisando pelo tapete de boas vindas veio Keichi, com um grande sorriso no rosto ao ver Beatrice. “Olá! Como está hoje? Vejo que conseguiu um amigo!” De trás dele saiu sua mãe, Izumi, que olhou para ela com um simpático sorriso, mas em seguida voltou seu olhar para o homem ao lado dela, correndo e segurando a garota pelo braço como se quisesse a fazer fugir de uma ameaça. “Ei, vista uma camisa! Não é permitido andar assim por aqui, isso é um hospital. E você não vai conseguir seduzi-la, pois ela é do meu filho” Keichi, Beatrice e o estranho ficaram com a mesma expressão silenciosa no rosto, apenas observando Izumi enquanto dúvidas indignadas cruzavam suas mentes. “Nada de Itadakimasu, senhor sem camisa. Ela é do Keichi, eu já disse”, o homem ergueu a mão como se pedisse permissão para falar, mas a mulher não deu esta chance. “... E inclusive, qual é seu nome?”; Pela primeira vez ele pôde falar alguma coisa “Harima” e continuou com a mesma expressão com a boca selada a ponto de desaparecer de seu rosto. Como uma forma de planejar a normalização do ambiente, Beatrice se voltou para Keichi “Como você está agora?”, repentinamente ele gargalhou enormemente com as duas mãos na cintura. “Eu estou ótimo, estou tão bom que poderia levar um soco e continuar intacto. Tenta aqui, ande e me dê um soco” Ao perceber que ele estava falando com o tal de Harima, ela empurrou-o pelo ombro e deu-lhe apenas um conselho “Ele é um ninja como eu, mas é mais forte... Ele pode te partir ao meio com um soco” A gargalhada que ainda prosseguia ficou cada vez mais lenta, até estar em um nível robótico, momento em que Keichi parou para poder enxugar o suor de seu rosto.
Joy voltou após um par de minutos de conversa seguido da partida de Izumi e Keichi, Harima sempre estando de fora do assunto e com a mesma expressão através de seus óculos escuros, ela trouxe notícias diretamente para o musculoso ninja, dizendo que Pacham estava agora estável, mas ainda na UTI ainda e acrescentou “Beatrice também teve um mal inicio em sua vida aqui, mas ainda sim ela pôde ter seus Pokemons que ela mesma quase exterminou, mas aquele Pacham não vai ter a mesma coragem, ele estava muito agitado de medo e toda vez que suas orelhas captavam sua voz vinda desta sala, ele se agitava mais... Acredito que levará muito tempo até ele se recuperar e mesmo que isso aconteça, não acho que ele vá querer sua presença.” Depois da fala de Joy, Beatrice abriu os olhos um pouco mais percebendo o quanto não fazia sentido que Jenny e Jhonny ficassem com ela, afinal, ela quase havia matado a fêmea, ela colocou a mão no queixo pensativa e concluiu que o Eevee não viu de onde partiu a Kunai antes dela atravessar os arbustos e o atingir e por isso não houve trauma para com ela. “Beatrice” Ela se retirou de seu desaveio ao ouvir seu nome e olhou para Joy “Quero que ajude Harima a entender o nosso mundo, acredito que alguém que realmente tenha vindo de outro lugar seja mais efetivo”, houve uma rápida troca de olhares com o ninja confuso enquanto a Nara tentava decidir por onde começar.
“Para nos entendermos melhor, vamos lutar um pouco” Ela cortou a respiração em choque e balançou a cabeça lentamente se levantando logo atrás dele e partindo em silencio, Harima dando um aviso para Joy por cima do ombro sobre vir de volta assim que pudesse. “Okay, precisamos de um local isolado” Beatrice concordou e completou “Onde também não haja nenhum Pokemon...”, pensando alguns momentos enquanto claramente na mente de Harima não havia nada, pois diferente dela, ele nunca teve ter lido sobre a geografia da região. “Já sei!” Ela ergueu a palma da mão e criou um grande pássaro de argila, este sendo bem maior do que qualquer coisa que ela já tivesse feito. “Suba nele” e saltou em cima de sua criatura ficando em pé sobre ela. Após a subida e ajeitamento de Harima, o pássaro bateu as assas duas vezes fazendo uma grande onda de vento para todos os lados e levantou voo em uma velocidade estonteante rumando o oeste; No ar ela resolveu conversar um pouco apenas de estar tensa por ele estar tão perto dela e em suas costas sentado no pássaro. “Qual era seu cargo ninja?”, ele respondeu falando um pouco mais alto que o normal para sua voz ficar acima do som do vento cortado, assim como ela havia feito sem perceber. “Eu não sou um ninja, sou um Sayajin.” Beatrice olhou para trás para fitá-lo confusa. “Uma raça guerreira que adora lutas, eu não sou diferente”, curiosa, mas deixando melhor descobrir lutando, ela falou de sua parte para a troca de informações não ficar irregular “Eu sou uma Chunnin, mas estive neste cargo por vários anos. Sempre que acontece o Jounnin Shiken eu acabo por estar longe de casa ou perder por esquecimento”, ele balançou a cabeça longamente comentando consigo mesmo “Uma ninja encalhada”, o que a fez se virar novamente “Cale-se”.
O sonho foi uma reprodução estranha do que ela acabara de jogar, a imagem diante de seus olhos era da tela do jogo esbranquiçada, seu personagem movendo-se pelo cenário enquanto deitada na cama Beatrice movia seus dedos frustrada por tentar controlá-lo e não conseguir, já que ele estava se movendo sozinho. Aquele sonho era típico para vício em jogos, mas ela não estava tão absorvida assim pelo game, sem ter jogado nem uma hora seguida dele e isso talvez tivesse sido por dormir imediatamente após parar o jogo. Mas dormir após jogar não deveria dar a pessoa controle sobre o que acontece no sonho? Este não era o caso, mas mesmo assim a frustração dela se estendeu por toda a noite enquanto seus dedos se moviam guiados por atos em seus sonhos.
Ela acordou com uma luz e um calor forte no rosto, era o sol da manhã entrando pela janela, um feixe dele exatamente nos olhos dela como se aquele sol quisesse a provocar; A jovem se moveu lentamente tomando consciência de onde estava. “É mesmo, eu não estou em Suna” passou pela sua mente conforme ela se sentava lentamente notando que os Eeevees não estavam na cama, mas brincando juntos no chão, apesar de no dia seguinte ter aceitado sua localização e definido um objetivo, hoje ela já não sabia novamente o que fazer... Beatrice tinha dois Pokemons, que eram mãe e filho, anteriormente tinha desejado ser Coordenadora Pokemon, mas isso não estava presente no coração dela, ela sabia o tempo inteiro que era mentir para si mesma. Tudo que ela queria fazer era ir embora de volta para o mundo de sangue e dor, mesmo sendo ele tão perigoso e cruel.
Os Eevees pareceram sentir a angustia dela e subiram na cama se aproximando com olhares de conforto. “Eu não sei mais o que fazer” foi a única coisa que ela disse a seus Pokemons, levantando-se com um espreguiçar curto e avançando para se vestir e sair dali...
Sua mochila já estava em suas costas e os Eevees dentro das Pokebolas, ela colocou sua boina por último e saiu do quarto após checar se tudo havia sido pego e na sala principal do Centro Pokemon observou a entrada de um homem musculoso com óculos escuros, em suas mãos ele levava um Pokemon inconsciente. Beatrice automaticamente afastou os pés um pouco se colocando em posição defensiva no meio do local, mesmo estando com um Pokemon e neste mundo, aquele homem exalava uma energia diferente dos demais, o que indicava automaticamente que ele também era um Shinobi ou que controlava Chakra de alguma forma. Diferente do que ela esperava, o homem a ignorou indo direto para a enfermeira Joy atrás do balcão. “Eu preciso de ajuda aqui” O estranho disse quase tranquilo e colocou o Pokemon em cima do balcão, o que fez com que Joy automaticamente começasse perguntas ao mesmo tempo em que fazia o exame inicial na pequena criatura preta e branca... Ela assistiu chocada o “depoimento” do jovem, esquecendo até mesmo de pegar a Pokedex para identificar o Pokemon como havia pretendido antes de notar a aura de quem quer que fosse; Ele havia ouvido falar que na Caverna Cristal haviam ótimos Pokemons lutadores e foi até lá para capturar um, porém não tinha Pokebolas e só sabia que uma batalha era necessária, o que o levou a atacar os Pokemons arredores com os próprios punhos, restando apenas vivo este Pokemon no balcão. O homem coçou a cabeça dizendo que não tinha intenção de matá-los e comentou sobre ter exagerado nos golpes. Beatrice balançou a cabeça inconscientemente, sabendo com certeza que ele havia vindo do mundo Shinobi... Ou de algum outro mundo paralelo parecido com o Shinobi.
Joy deixou de lado seu desespero e apenas teve tempo de dizer “Explique a ele, Beatrice” antes de desaparecer por uma porta levando o Pokemon em uma maca junto a um Chansey. O homem olhou ao redor procurando a pessoa com este nome enquanto ela rapidamente pegou sua Pokedex quase enfiando os olhos na tela para parecer distraída e digitou na busca as características do Pokemon desmaiado que tinha visto.
“Pancham, um Pokemon lutador. Ele sempre se esforça ao máximo para mostrar suas habilidades ao seu oponente, mas normalmente é subestimado por causa de sua aparência. A folha que sempre leva na boca é sua marca registrada. “
- Spoiler:
Ela ergueu um dedo em riste “Não digo aqui no Centro Pokemon, mas neste... planeta”. O assunto acabou por se finalizar, fazendo com que Beatrice voltasse a fingir mexer em sua Pokedex enquanto o homem ninja apenas olhava para baixo claramente decepcionado por não poder lutar; Após quase dez lentos minutos naquela desconfortável situação, a porta automática do hospital se abriu e pisando pelo tapete de boas vindas veio Keichi, com um grande sorriso no rosto ao ver Beatrice. “Olá! Como está hoje? Vejo que conseguiu um amigo!” De trás dele saiu sua mãe, Izumi, que olhou para ela com um simpático sorriso, mas em seguida voltou seu olhar para o homem ao lado dela, correndo e segurando a garota pelo braço como se quisesse a fazer fugir de uma ameaça. “Ei, vista uma camisa! Não é permitido andar assim por aqui, isso é um hospital. E você não vai conseguir seduzi-la, pois ela é do meu filho” Keichi, Beatrice e o estranho ficaram com a mesma expressão silenciosa no rosto, apenas observando Izumi enquanto dúvidas indignadas cruzavam suas mentes. “Nada de Itadakimasu, senhor sem camisa. Ela é do Keichi, eu já disse”, o homem ergueu a mão como se pedisse permissão para falar, mas a mulher não deu esta chance. “... E inclusive, qual é seu nome?”; Pela primeira vez ele pôde falar alguma coisa “Harima” e continuou com a mesma expressão com a boca selada a ponto de desaparecer de seu rosto. Como uma forma de planejar a normalização do ambiente, Beatrice se voltou para Keichi “Como você está agora?”, repentinamente ele gargalhou enormemente com as duas mãos na cintura. “Eu estou ótimo, estou tão bom que poderia levar um soco e continuar intacto. Tenta aqui, ande e me dê um soco” Ao perceber que ele estava falando com o tal de Harima, ela empurrou-o pelo ombro e deu-lhe apenas um conselho “Ele é um ninja como eu, mas é mais forte... Ele pode te partir ao meio com um soco” A gargalhada que ainda prosseguia ficou cada vez mais lenta, até estar em um nível robótico, momento em que Keichi parou para poder enxugar o suor de seu rosto.
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Joy voltou após um par de minutos de conversa seguido da partida de Izumi e Keichi, Harima sempre estando de fora do assunto e com a mesma expressão através de seus óculos escuros, ela trouxe notícias diretamente para o musculoso ninja, dizendo que Pacham estava agora estável, mas ainda na UTI ainda e acrescentou “Beatrice também teve um mal inicio em sua vida aqui, mas ainda sim ela pôde ter seus Pokemons que ela mesma quase exterminou, mas aquele Pacham não vai ter a mesma coragem, ele estava muito agitado de medo e toda vez que suas orelhas captavam sua voz vinda desta sala, ele se agitava mais... Acredito que levará muito tempo até ele se recuperar e mesmo que isso aconteça, não acho que ele vá querer sua presença.” Depois da fala de Joy, Beatrice abriu os olhos um pouco mais percebendo o quanto não fazia sentido que Jenny e Jhonny ficassem com ela, afinal, ela quase havia matado a fêmea, ela colocou a mão no queixo pensativa e concluiu que o Eevee não viu de onde partiu a Kunai antes dela atravessar os arbustos e o atingir e por isso não houve trauma para com ela. “Beatrice” Ela se retirou de seu desaveio ao ouvir seu nome e olhou para Joy “Quero que ajude Harima a entender o nosso mundo, acredito que alguém que realmente tenha vindo de outro lugar seja mais efetivo”, houve uma rápida troca de olhares com o ninja confuso enquanto a Nara tentava decidir por onde começar.
“Para nos entendermos melhor, vamos lutar um pouco” Ela cortou a respiração em choque e balançou a cabeça lentamente se levantando logo atrás dele e partindo em silencio, Harima dando um aviso para Joy por cima do ombro sobre vir de volta assim que pudesse. “Okay, precisamos de um local isolado” Beatrice concordou e completou “Onde também não haja nenhum Pokemon...”, pensando alguns momentos enquanto claramente na mente de Harima não havia nada, pois diferente dela, ele nunca teve ter lido sobre a geografia da região. “Já sei!” Ela ergueu a palma da mão e criou um grande pássaro de argila, este sendo bem maior do que qualquer coisa que ela já tivesse feito. “Suba nele” e saltou em cima de sua criatura ficando em pé sobre ela. Após a subida e ajeitamento de Harima, o pássaro bateu as assas duas vezes fazendo uma grande onda de vento para todos os lados e levantou voo em uma velocidade estonteante rumando o oeste; No ar ela resolveu conversar um pouco apenas de estar tensa por ele estar tão perto dela e em suas costas sentado no pássaro. “Qual era seu cargo ninja?”, ele respondeu falando um pouco mais alto que o normal para sua voz ficar acima do som do vento cortado, assim como ela havia feito sem perceber. “Eu não sou um ninja, sou um Sayajin.” Beatrice olhou para trás para fitá-lo confusa. “Uma raça guerreira que adora lutas, eu não sou diferente”, curiosa, mas deixando melhor descobrir lutando, ela falou de sua parte para a troca de informações não ficar irregular “Eu sou uma Chunnin, mas estive neste cargo por vários anos. Sempre que acontece o Jounnin Shiken eu acabo por estar longe de casa ou perder por esquecimento”, ele balançou a cabeça longamente comentando consigo mesmo “Uma ninja encalhada”, o que a fez se virar novamente “Cale-se”.
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Um minuto de silêncio cobriu o ambiente, deixando ambos desconfortáveis com a situação, Beatrice buscando em sua mente por alguma coisa para citar, porém sendo questionada antes. “Isso é muito lento!” Ele reclamou apontando para o pássaro “Eu posso voar com o triplo de velocidade disso!” Ela olhou para trás com um sorriso desafiador e gradualmente diminuiu a velocidade do pássaro até eles não estarem mais em movimento, estendendo sua mão para o lado como um convite para ele mostrar o quão rápido podia ir; Ele saltou da criatura e levitou antes que pudesse começar a queda, a mão dele esticada na direção dela. “O que?” Beatrice perguntou olhando para a mão oferecida dele e foi respondida de maneira simples “Esse seu pássaro vai ficar para trás, então venha comigo, suba nas minhas costas”. A hesitação dela não se deu exatamente por desconfiar de um possível ataque, mas sim por achar bem estranho subir nas costas de alguém que acabara de conhecer, sendo ela disfarçada com um desafio “Então vamos apostar corrida, o local fica ao pé daquela montanha” Ela apontou para uma montanha enorme no horizonte e se inclinou para frente esperando que ele aceitasse o desafio.
Harima se deu ao trabalho de contar até três para que eles pudessem partir e Beatrice deu um rasante em cima de seu pássaro para que pudesse ganhar velocidade o bastante para planar, já que fazer a criatura voar mais rápido gastava mais Chakra; Ela olhou para o lado e para trás procurando o tal Sayajin, mas mesmo com sua visão difícil por causa da velocidade que voava, não pode localizá-lo... O que apenas podia significar que...
Ela olhou para frente apertando os olhos por causa do vento intenso e teve a impressão de avistar um ponto quase no horizonte, embora não tivesse certeza inicialmente por não estar vendo direito e por causa de sua vontade de não acreditar que ele pudesse ser tão rápido; Mas o “pontinho” se aproximou retornando e antes que ela pudesse se dar conta Harima estava voando ao lado dela, ou seja, planando com uma facilidade estúpida. “Eu disse que eu sou muito mais rápido do que qualquer coisa que você faça para voar” Beatrice balançou a cabeça concordando, a derrota instantânea não estava a perturbando, mas a velocidade de voo dele era insana. “... Então venha logo” Antes que pudesse reagir, ela foi arrancada de cima da criatura e colocada nas costas dele, que sorria de forma larga, porém inocente. “O que você está fazendo?!” Ela exigiu aproveitando para pressionar a garganta dele como em um mata-leão, esperando que isso o fizesse desistir da ideia, porém tudo que sua tentativa de sufocamento causou nele foi uma risada curta “Agora eu vou te mostrar o que é velocidade!” Beatrice olhou para o lado se questionando se ele estava sentindo o sufocamento e se fingindo de forte ou se não estava sentindo nada mesmo e tentou pressionar com mais força ainda, pressionando os dentes pelo esforço, porém sem reações da parte dele. “1... 2... 3... e vamos lá!” Distraída em enforcar o homem estranho, Beatrice apenas se deu conta do inicio do movimento ao já estar em disparada ouvindo o barulho do ar se quebrando tão alto em seus ouvidos a ponto deles doerem, ela não teve tempo de fechar os olhos e agora não tinha forças para fazer tal ação, seus olhos ardendo como nunca enquanto vento e mais vento maltratavam-nos.
Menos de cinco segundos após o começo da viagem insana, o que para Beatrice pareceram minutos, já estava acabado e o homem Sayajin estava descendo lentamente para a terra, onde se colocou em pé. Ela desceu das costas dele caindo sentada na grama e fechando seus olhos doloridos com força “Você é louco”, a acusação saiu totalmente falhada, pavor em sua voz, o que fez com que ele risse. “Isso é normal para mim, que sou um Sayajin”; Beatrice finalmente sentiu seus olhos melhores, olhando para ele e finalmente se colocando em pé. “... Olha, meu estilo de batalha só serve para matar, acho que a chance de você perder um membro ou a vida é enorme” ele a respondeu com o mesmo tom simples de sempre, não agindo com esnobes, mas apenas com a mesma sinceridade que fora apresentada várias vezes. “Eu sou muito resistente, lâminas não conseguem me machucar, normalmente elas quebram... Então venha com tudo”, ela agiu com hesitação, mas devido a sua natureza vinda de uma guerra de injustiças e guerras, apenas concordou se afastando alguns metros sem dar nenhuma explicação sobre o funcionamento de suas técnicas, que eram puramente explosivas.
Quem deu inicio ao combate foi ele, que foi instruído a tal por uma rápida frase dela; Ele avançou em um salto longo rapidamente, que na verdade foi feito com a ajuda de sua técnica de voo insana, voando acima dela e usando seu pé para acertar um chute lateral em seu rosto, coisa que foi desviada no último segundo embora ela ainda tenha sentido o golpe de raspão. Ela se agachou colocando um dos joelhos no chão e lançou duas pequeninas criaturas na direção do peito dele, o que ela o bastante para lançá-lo para trás e causar um pouco de dano, mas diferente do que ela previa, ele apenas deslizou centímetros levado pelo empurro da explosão e investiu impiedosamente no contra-ataque, aproveitando sua posição acima dela no ar para se inclinar até ficar quase na horizontal, usando do ângulo e impulso para atingi-la com um soco no topo da cabeça... No momento do soco, Beatrice ainda estava se inclinando para hesitar em reação ao dano nulo de seu ataque e simplesmente foi esmagada de cara contra o solo com aquele golpe poderoso.
No chão e sem saber exatamente o que houvera, Beatrice pôde escutar um som agudo em seus ouvidos, além de mesmo de olhos fechados conseguir observar que tudo a sua volta estava girando em direções desordenadas, causando-a apenas confusão, uma confusão tão forte que fez com que ela não soubesse mais diferenciar o que era lado, baixo e cima, continuando com a cara pressionada para pequena cratera que o impacto de seu corpo criara, um pouco de sangue se acumulando no fundo dela.
“Ei ei, eu não te matei, matei?” Ele começou a questionar em pânico, hesitando sobre pegá-la daquela cratera ou não, Harima se ajoelhou ao lado dela e continuou repetindo o mesmo conjunto de frases cada vez mais desesperado ao que o único movimento que ele podia observar era da poça de sangue ficando maior. Beatrice não havia morrido, mas sua consciência se esvaia em feixes de luz, indo e voltando sem que ela pudesse ouvir o bastante para saber o que ele estava dizendo, ela tentava se mexer, mas se sentia esmagada por uma pedra enorme e nem mesmo um dedo estava sob seu controle para ser movido. Ela não estava sentindo nada, nem mesmo o sangue quente se espalhando por seu rosto ou as mãos de Harima a carregando para a sombra de uma árvore, onde ele apenas se limitou a olhar em volta correndo em zigue-zague enquanto gritava questionando o que iria fazer.
Beatrice tossiu sangue depois de vinte minutos entre as idas e vindas de sua consciência, por sorte seu rosto não estava voltando para cima, o que a impediu de começar a sufocar em seu próprio sangue; “E-ei” Ela pôde ouvir a voz de Harima com clareza desta vez, mas apesar de mover os dedos e a cabeça um pouco, ela não conseguia abrir os olhos ou se levantar devido à quantidade de sangue em seu rosto. Sem pensar muito sobre o que faria, ela ergueu o braço direito e colocou a mão em sua própria cabeça, começando a canalizar Chakra, a técnica aplicada inicialmente para estancar a hemorragia no topo de sua testa. “Ei...” Harima repetiu, desta vez mais baixo e com uma profunda falta de esperança. “Você vai destruir o próprio corpo para ninguém pegá-lo?” Com toda a força que ainda restada de estar se curando, ela balançou um dos dedos na horizontal negando a pergunta e continuou a canalização, lentamente erguendo sua outra mão e a levando para o mesmo lugar, ação que intensificou a velocidade do estancamento.
“Ei...” Ele disse novamente sem ocultar sua ansiedade, mas não completou a fala com nada, apenas se calando com um suspiro preocupado... Após conseguir parar totalmente o sangramento, Beatrice começou a realmente curar o ferimento, percebendo através do próprio Chakra a gravidade dele, havia um traumatismo sério e ela não teria Chakra suficiente para recuperá-lo por inteiro, mesmo se fizesse uso daquilo. Ela respirou forte e forçou todas as bolhas de sangue através de sua garganta para conseguir falar “Vá a-até Keichi e questione sobre n-ninjas médicos, d-diga e-eu preciso de um mediano a-agora” e completou após tossir novamente “Traga apenas o m-médico, ele não” e se calou para continuar banhando suas células danificadas com Chakra na tentativa de fazê-las se multiplicarem em cura mais rapidamente. “Você não vai estar morta quando eu voltar, vai?!” Ela negou com a cabeça fracamente e o ouviu andando na grama e depois partindo o ar com seu voo rápido.
Sozinha naquele local e não querendo abrir os olhos por já saber que não veria direito, ela escorreu sua mão para dentro de sua bolsa e tocou em um pequeno e gelado objeto que estava dentro dela, momento em que instantaneamente o poder de seu Chakra se intensificou e a velocidade da cura também, embora ela ainda pudesse sentir algo quente escorrendo lentamente por seus ouvidos; A sua mente veio o rosto de várias pessoas com quem ela teve contato, a Mizukage, seu Sannin, o Kazekage, Joe e agora Harima, e o rosto do Kazekage foi focalizado em seus pensamentos... Ele era um médico grandioso e com certeza poderia a ajudar facilmente se estivesse por perto... Mas apenas se estivesse ali naquela dimensão louca.
...
Dentre minutos de sonolência e cura, Beatrice logo escutou de longe o som do voo de Harima, assim como uma voz masculina que não pertencia a ele, mas que não era conhecida. A voz acusava uma pessoa de meia-idade e seu tom ágil de fazer perguntas enquanto a examinava indicada bastante seriedade e/ou experiência como médico, lentamente ela explicou tudo que acontecera e qual era seu estado atual de ferimentos. “Eu vou te curar mais um pouco e após isso ele irá te levar até o Hospital Hoppip, sua sobrevivência irá depender de nosso Ninjutsu e dos materiais hospitalares que eles têm a oferecer aqui... Eu poderia te entupir de Chakra até seus ferimentos ósseos se curarem, mas se há uma lesão diretamente em seu cérebro, eu não poderei chegar até lá com Ninjutsu”, ela ouviu Harima se movendo na grama por trás de onde vinha a voz do médico “Eu não acho que hajam danos cerebrais, se não você estaria confusa ou desmaiada, o que eu estou dizendo é sobre um possível acumulo de sangue... Algo que pode dar problema mais tarde”
Após vários minutos de técnicas médicas aplicadas pelo preciso e brilhante Chakra do médico, Beatrice foi levada por Harima acompanhado dele para o hospital citado, o voo desta vez era leve com o de um ninja e por isso demorou quase meia-hora até chegarem à cidade e mais quinze minutos até entrarem no Hospital Hoppip.
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
A escuridão da inconsciência dominou Beatrice logo no começo do percurso, embora não pudesse ser chamada de inconsciência total; Por trás de seus olhos ela conseguia enxergar uma poderosa luz que a incomodava e essa luz era vermelha, que acompanhada com os sons distorcidos entre agudos e graves que ela ouvia, tornavam aquilo quase uma tortura. Ela não conseguia esclarecer sua mente, a existência dela naquela luz vermelha se dava apenas como uma consciência... Tal cuja sabia o que tinha acontecido e o que deveria ser feito, mas que não tinha a capacidade de ir além deste pequeno cubo de conhecimentos onde as vozes eram distorcidas e a luz era cor de sangue. Tudo que sua consciência pôde fazer foi ficar relembrando da “quase luta” que teve com um homem... Qual era o nome dele? A consciência não conseguia se lembrar e o representava apenas como um rosto nulo com óculos escuros. Ele era um inimigo? Mesmo não se lembrando mais do motivo da luta, ela sabia dizer que não, ele não era um inimigo apesar do que fizera. Mesmo não sendo um inimigo, ele era um amigo? Beatrice ficou desconfortável com a palavra, mas sabia dizer o porquê, continuando na rotação infinita das mesmas perguntas e mesmas respostas.
Presa a ponto do enlouquecimento, Beatrice repentinamente foi liberta e lançada para frente devido à força que continuava fazendo para avançar mesmo presa, a cortina vermelha atravessada revelou branco... E este branco não era uma luz, mas um teto com quatro fortes luzes em cada um de seus cantos, a presença das vozes distorcidas não era presente naquele novo cenário, mas um constante som se repetia como um apito. Quieta por um estante de cegueira por causa das luzes brancas, Beatrice logo percebeu que estava de volta à realidade ou que nessa novo existência ela podia mover seus olhos e membros, lentamente virando a cabeça para a esquerda e encontrando o que faria o som rítmico; Era uma grande máquina de onde saia um fio, cujo estava conectado a ela e com um visor que mostrava as ondas cardíacas dela. Tirando a conclusão inconscientemente, ela se virou para o outro lado e viu algumas outras máquinas cujos fios se ligavam a ela, além de uma mesinha com duas Pokebolas e sua mochila em cima. O quarto era pequeno, porém organizado e limpo, nada que ela esperasse que não fosse um quarto de hospital público neste novo mundo maravilhoso.
Ela permaneceu alguns minutos encarando o teto e recolocando sua mente no lugar antes de estender sua mão conectada a alguns fios e agulhas e pressionar o botão de chamar a enfermeira. O som de chamada foi suave e a chegada do MÉDICO foi mais lenta do que ela esperava “Desculpe a demora. Me chamo Louis e sou o médico responsável por você” O homem vestido de branco porém com idade um pouco avançada chegou sorridente e se posicionou ao lado da cama dela “Qual o seu nome?” Ela respondeu com os olhos estreitos, sabendo perfeitamente que ele estava fazendo testes cerebrais básicos com a pergunta “Hum... E que dia é hoje?” Beatrice hesitou um pouco com a pergunta, ela não sabia quanto tempo sua inconsciência podia ter durado, mas resolveu se basear que esteve fora por apenas um dia, dizendo o dia seguinte do ocorrido já com o ano atual. “Ótimo, e agora eu quero saber qual o nome daquele que te deixou assim. Você o conhece, certo? Qual o nome dele?” A demora para responder foi tanta que o médico fez uma expressão preocupada e começou outra pergunta “Você sabe de quem estou falando?” Ela balançou a cabeça com as sobrancelhas franzidas ainda tentando se lembrar do nome e roucamente falou o que sua mente podia se recordar “Ha-... Hari-... O” Louis ficou alarmado por um momento e pediu a repetição do nome “Ha-Hario, não!” Beatrice continuou se esforçando, de algum modo ela sabia que este não era o nome certo. “Mas inicialmente eu quero saber, há quanto tempo conhece o Harima?” No momento em que ouviu o nome do Sayajin, sua mente se organizou melhor e ela pôde puxar respostas com mais facilidade embora sua voz ainda estivesse falha “Conheci ele ontem”, o médico puxou uma prancheta que sempre esteve em sua mão e começou a anotar diversas coisas na mesma, fazendo mais uma pergunta ao mesmo tempo em que escrevia “Vocês brigaram ou-...?” Ela suspirou o interrompendo “Foi uma luta amistosa”, o médico disse a palavra Sim quase sussurrando-a, um tom quase sarcástico em sua voz enquanto ela prosseguia escrevendo.
“Vou te explicar o que houve contigo, espero que esteja pronta para ouvir” ele deixou a prancheta de lado novamente “Após alguns exames assim que você chegou ao Hospital Hoppip, foi concluído que seus ferimentos eram...” Ele levantou a prancheta e mudou uma página dela para começar a ler “7 costelas quebradas, uma luxação no joelho, fratura craniana mediana e hemorragia interna na cabeça” Beatrice estreitou os olhos para a forma simplificada que o médico dava para coisas que podiam ser chamadas de outras formas, concluindo que ele não sabia que ela também era de certa forma uma médica. “Você não vai conseguir se mover direito por hora, mas uma equipe de médicos vindos da outra dimensão, assim como você, foram chamados para curarem suas fraturas e ajudar na cicatrização da cirurgia” Vendo a maneira com que Beatrice arregalou os olhos, eles se explicou “Calma, está tudo bem. Nós tivemos que fazer uma cirurgia em sua cabeça para eliminar um coagulo, mas foi tudo bem e você está se recuperando em uma velocidade absurda, não toque na sua testa, foi através dela que manejamos a cirurgia e tivemos que colocar uma placa de platina no lugar do osso que-...” Ela já estava apenas a olhar para ele sem prestar atenção na explicação desnecessária, refletindo sobre como estariam Jhenny e Jhonny depois desse dia inteiro sem notícias.
Beatrice suspirou após o fim da longa explicação, previsão e dicas médicas, tendo quase nenhum minuto sozinha naquele quarto branco, tipos diferentes de médicos vieram vê-la, alguns exames foram feitos e os ninjas médicos prometidos chegaram em um time de cinco membros, cujos instantaneamente foram descobertos por ela como ex-Anbus devido à técnica que usaram; O Chikatsu Saisei no Jutsu. A aplicação da técnica que mais parecia o selamento de uma besta de caudas foi doloroso, mas terminou com um fim que os médicos não esperavam, que foi a cura completa dela, até mesmo em relação à platina, que ocorreu ao mesmo tempo da cura, já que o poderoso Ninjutsu foi capaz até mesmo de regenerar seus ossos e deixar o uso da placa desnecessário. Apesar do sucesso e recuperação completa, Beatrice acabou por adormecer assim que obteve o resultado dos exames feitos após a técnica e desta vez não ficou presa em nenhuma luz vermelha ou de qualquer cor, podendo dormir em tranquilidade e sem sonhos.
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Re: [Treino Privado] Jackie Worochi e Nara Beatrice
Após o que pareceram dias de merecido descanso, finalmente a ninja pôde acordar sem qualquer tipo de aparelho ou risco, pois estava curada e a noite passada no hospital havia sido somente para observação, coisa que até gerou certa discussão entre os Anbus, cujos questionaram se os médicos não confiavam em suas técnicas de cura e no fim deixaram para lá, partindo do local. Totalmente descansada e sem dores, Beatrice abriu os olhos feliz por poder voltar a comer doces e encontrou os óculos escuros de Harima há centímetros dela, porém não eram apenas os óculos, o próprio Sayajin estava ali quase a beijando, vários segundos de silencio com os dois imóveis se passaram, ela podendo visualizar algumas gotas de suor escorrendo pelo rosto dele, além de um tom vermelho profundo. Apesar da cena em que se deparou ao acordar, ela não reagiu de forma negativa ou positiva, permanecendo apenas parada observando o nervosismo de Harima, cujo saltou do outro lado da sala suando como se estivesse em uma sauna e tomou rota pela janela do quarto, saltando por ela e partindo em um de seus voos insanos. O único movimento dela foi o arquear de apenas uma sobrancelha, formando assim uma expressão confusa em seu rosto, que era o único sentimento que ela sentia.
Após a cena e partida inexplicáveis, Beatrice se levantou espreguiçando-se para aliviar a tensão e checar se alguma dor era invocada, não podendo sentir nada além da tensão se esvaindo e uma incrível fome, que foi deixada de lado em sua lista de prioridades. Ela avançou pegando sua mochila e as Pokebolas, observando uma das duas portas do quarto, a porta a qual não vira se abrindo nenhuma vez, ela precisava de um banho, mas não queria andar por aí com a roupa de hospital. Após guardar as Pokebolas em um pequeno bolso da mochila e pegar a segunda bolsa que tinha sapatos, ela entrou pela porta, que foi confirmada a ser um banheiro ao que ela acendeu a luz. Perfeito! Ela pensou colocando a mochila em cima do mármore da pia e trancando a porta atrás de si; se preocupando em procurar sua roupa branca usual, mas encontrando uma caixa com um bilhete colado em cima.
Que bom que você se recuperou completamente para estar lendo isso! Dentro dessa caixa tem uma coisinha para você, nós queremos que use hoje, pois é Tanabata hoje! Então vista e fique linda para o Keichi! Nós vamos te visitar às 6 da tarde, então já esteja pronta para vir conosco! (e não leve aquele exibido sem camisa, ele não merece seu coração)
Até mais tarde, Beatrice!
De:
Sua sogra, Izumi e seu noivo Keichi
Ela leu o bilhete sorrindo por ter certeza que apesar do nome de Keichi estar ali, apenas Izumi havia escrito as exageradas e irreais palavras e deixou para ver e vestir o que quer que fosse após o bem-vindo banho. Durante ele novamente concentrando-se em organizar seus pensamentos e objetivos, mas sempre sendo atrapalhada pela visão de um rosto de óculos escuros que em sua mente a chamava para lutar. “Talvez eu deva explodir ele mais tarde” Beatrice disse para si mesma de olhos fechados espalhando o Shampoo por seus cabelos, citar sobre ele a lembrou do ocorrido de minutos atrás, o que a deixou confusa e nada mais. “O que ele estava fazendo...?” Novamente ela usou a voz para declarar seus pensamentos e prosseguiu seu banho repetindo esta mesma pergunta várias vezes, fosse em mente ou em voz.
Após sair do banho e se limitar a vestir suas roupas brancas, ela olhou em sua Pokedex para poder saber que horas eram e suspirou insatisfeita ao saber que ainda faltavam quatro horas para Izumi e Keichi virem; O som de seu estômago decidiu o que ela faria até eles chegarem, que era comer doces! Pelo menos assim na hora do Tanabata ela não acabaria ferindo ninguém por já estar cheia de doces, o que somado com o fato dela não gostar das iguarias doces japonesas era garantia de que ninguém sairia morto ou ferido. Alguns médicos a cumprimentaram durante sua caminhada perdida pelos corredores branco e ela sempre respondeu somente se limitando a ter educação o bastante para não ser parada até conseguir encontrar a recepção do lugar.
... “Okay, obrigada” Beatrice disse para a balconista, indo em direção à porta dupla para finalmente sair do hospital, sua tentativa de sair sem incomodar ninguém havia dado errado, ela simplesmente foi parada por Louis, o médico que a examinara antes e levada de volta a seu quarto, onde teve que passar por outro questionário, alguns exames e olhas de papeladas antes de poder finalmente estar livre do hospital.
Logo ao estar livre, ela teve de perguntar para a balconista se havia algum restaurante com bons doces ou loja somente disso por perto, sendo respondida com algumas indicações de direção, a qual ela começou a cumprir lentamente para não se perder... Mas tamanha atenção não foi necessária, o caminho era exatamente como a balconista havia instruído, curto e fácil; E pronto! Lá estava a loja de bolos diante de Beatrice, que se esforçou o máximo para não se descontrolar e já começar sua chegada saltando pela vitrine. Os pedidos foram em quantidade e preencheram exatamente todo o dinheiro que ela tinha, mas pelo menos a aura dos bolos do local parecia perfeita o bastante para valer a quebra financeira, suposição que era correta, pois Beatrice pôde apreciar os 27 pedaços de bolos diferentes que pedira com uma satisfação que pela segunda a vez (Joe sendo o cozinheiro da primeira) a fez poder consumi-los com calma. Ela terminou de comer sentindo os olhares de todas as pessoas do estabelecimento em suas costas, pagando tudo e se retirando com uma expressão feliz... Embora ela não fosse durar por muito tempo.
Assim que foi passar pela porta, por algum motivo Beatrice sentiu necessidade de olhar para sudoeste de onde estava, olhando com o canto do olho e percebendo algo que a fez parar e realmente se virar naquela direção, era ele! Só podia ser! Ela avançou rapidamente e se agachou diante da mesa observada, de perto podendo confirmar que era mesmo Harima. “O que está fazendo agachado embaixo desta mesa?” Beatrice perguntou com uma expressão séria observando o nervosismo e pânico dele. “Mesmo agachado, você não fica invisível, você é enorme” O sorriso dela não foi acompanhado, ele não se moveu, apenas continuando a olhar para o nada (ou não) através dos óculos escuros e suar agachado como uma criança. “... Eu não vou te atacar ou te matar por causa do que você fez” Ele finalmente se moveu, levantando a cabeça para fitá-la e falando pela primeira vez “S-sério?!” e teve confirmação com um sorriso simpático da parte dela “Sim! Agora saia daí” Harima saiu de baixo da mesa e coçou a cabeça envergonhado, lentamente caminhando para fora do local e sendo seguido por Beatrice, os dois novamente sendo o foco de atenção.
Caminhando pela calçada lado a lado, Beatrice finalmente suspirou perguntando algo que a incomodava “Porque achou que eu te mataria por me derrotar? Nós dois concordamos com a luta e você foi mais rápido e forte... Isso faz parte da vida Shinobi”, repentinamente o rosto dele empalideceu e ele hesitou dois metros recomeçando a suar “Era DISSO que você estava falando?!” ela balançou a cabeça confirmando e perguntando se havia algum outro motivo para matá-lo; Ele suspirou relaxando e novamente assumiu posição ao lado dela. “Você é bem forte, eu tenho que admitir!” Beatrice disse animada por causa da explosão de doces em seu sangue. “... Mas você não parece fraca também. Qual é daquela habilidade que usou em mim lá?” Ela respondeu com hesitação “E-eu não sei se sou tão forte quanto você, mas como eu disse antes, não sou uma iniciante. Minha habilidade é Kibaku Nendo, eu posso canalizar meu Chakra em argila e fazê-la quase que tomar vida, embora o principal seja o fato de que eu posso explodir toda a argila em que canalizar Chakra” ele parou de caminhar e pegou o pulso dela com um aberto forte embora ele parecesse inconsciente de sua própria força “Eu quero ver isso!” A fixação na voz dele era clara, o que já sinalizava que Harima não desistiria de descobrir mais sobre aquela habilidade.
Novamente ela teve de voar nas costas dele para um lugar onde explosões fossem possíveis... Para o mesmo lugar onde se feriu tentando lutar com ele anteriormente, desta vez com a velocidade já conhecida, o pânico não se fazendo presente e apenas admiração dominando o ar que era violentamente cortado pelo robusto corpo do Sayajin. Era fascinante observar como o ar se cortava rápido e a maneira com que a paisagem se transformava em um quadro infinito de cores distorcidas, oportunidade que não durou muito tempo, pois em menos de seis minutos eles já haviam chego ao local, o que silenciosamente Beatrice calculou ser há 18 km de onde eles estavam antes, o que resultava na informação nada chocante (comparada ao que ela observou voando com ele) de que Harima conseguia voar a 180 km/h. Beatrice desceu das costas dele tomando um pouco de distância e suspirou “Okay, eu vou lhe mostrar um nível básico de técnica”, ela estendeu uma das mãos para frente e moldou Chakra como se fossem a ponta de seus dedos, transformando-o em um pássaro de quatro asas, cujo voou fazendo um rasante na grama e em seguida se chocou contra uma arvore, fazendo um grande buraco no tronco dela, o que fez com o peso da planta perdesse estabilidade e lentamente começasse a tombar pronta para cair a qualquer momento.
Harima se sentou na grama ao lado dela parecendo uma criança atenta a um Show de mágica e se limitou a observar em silencio esperando outra demonstração. “... Agora...” Beatrice ergueu a outra mão ao mesmo tempo em que reabastecia argila na primeira, moldando algo maior e soltando um porco voador, cujo era praticamente do tamanho dela (embora ela fosse baixa e pequena); A criatura consumiu o resto do tronco vários centímetros além do local do buraco anterior, o que fez com que a árvore despencasse com um grande som, desta vez Harima se levantou e se aproximou da árvore para observar seus danos, percebendo com a mesma expressão nula que ela havia se separado em dois e que 70% de seu tronco sumira. Quieta e sem apresentações, a Nara mirou a palma de sua mão em outra árvore um pouco maior e dela soltou um coelho em tamanho real, deixando-o parado no chão e indo apressadamente até Harima. “Vamos nos afastar” E caminhou por quase 50 metros com Harima em sua cola, se virando ao ter certeza da distância segura e manipulando o coelho para um salto diretamente na árvore...
BOOM! A árvore foi consumida por um cogumelo de 30 metros de diâmetro e 15 de altura, vários pedaços de terra sendo lançados em todas as direções e uma nuvem cuja estranhamente era branca subiu aos céus azuis. Beatrice se virou para ver a expressão de Harima com um sorriso orgulhoso no rosto, mas gemeu alto entrando em uma súbita depressão... A expressão dele era a mesma das outras duas vezes, embora talvez os óculos que estivessem ocultando sua real reação. “Isso foi legal!” Ele finalmente disse inocente a cara depressiva dela e se virou para olhá-la. “Consegue fazer explodir mais forte?” Novamente os olhos dele analisaram o campo de terra nua a frente deles, o que a deu um pouco de esperança, embora não estivesse nem ao menos impressionado, havia interesse “Sim, mas essa montanha desaparecia... Ou a cidade inteira” Ela engoliu seco percebendo como pareceu uma exibicionista sem habilidades reais e prosseguiu. “E-eu fiz isso uma vez”; A espera da reação duvidosa e até mesmo irritada a fez ficar apreensiva enquanto lentamente Harima balançava a cabeça considerando a situação. “Konoha, não foi?” Ela concordou com a cabeça se sentindo salva e observou a quietude sem reações dele, novamente decaindo a estar insatisfeita.
A conversa sobre técnicas e mais técnicas se deu levada passo a passo, gerando também explicações melhores sobre Sayajins e até mesmo um pouco de conhecimento sobre os Pokemons, que Beatrice explicava e exemplificava usando sua Pokedex.
“Qual seu objetivo aqui?” Harima perguntou observando o céu alaranjado, ele estava sentado no chão com os braços apoiados nos joelhos, sempre em seu timbre calmo. “O-objetivo?” Ela perguntou fitando-o sentada em cima de uma árvore bem acima dele e moveu suas pernas um pouco para frente e para trás balançando-as no ar. “O que vai fazer nesse lugar? Vai tentar descobrir como voltar ou vai viver aqui?” Ele explicou sem tirar os olhos do céu, nem mesmo ao que Beatrice saltou da árvore caindo em pé ao lado dele, onde se sentou e começou a moldar argila com a ponta dos dedos sem razão alguma “Eu queria voltar, mas também não queria e eu acho que se tivesse um modo, já teriam descoberto. Eu não tenho opções quanto a isso, ou eu vivo normalmente ou eu me torno exploradora, treinadora ou coordenadora Pokemon” Beatrice não escondeu a insatisfação presente em sua voz, lembranças sobre seus últimos dias como ninja preenchendo sua mente, o silencio de Harima ajudando mais ainda... Ele era quieto e não se preocupava em perguntar as coisas mesmo que elas fossem deixadas no ar, talvez porque ele ter a personalidade bem observadora mesmo. “O que vai fazer?” Ela perguntou parando de mexer na argila e olhando para ele. “Eu quero voltar para poder lutar, eu quero descobrir como fazer isso, mas eu sou TÃO mente encubada” Um sorriso não pôde deixar de aparecer nos lábios dela enquanto o observava colocar as mãos na cabeça ao dar ênfase nas últimas palavras. “Eu vou te ajudar!” Ela declarou animadamente guardando a argila de volta dentro da boca da mão direita.
“Pelo menos desse jeito vai dar em alguma coisa” Ele disse fechando uma de suas mãos com a força da determinação, mas Beatrice abaixou a cabeça lentamente começando a refletir sobre onde iria se voltasse, assim como pensar no que faria que ficasse... Ser coordenadora havia sido uma jura de momento, não era um sonho verdadeiro ou necessidade, era apenas para ter o que fazer... Ela suspirou deprimida e continuou quieta mesmo sentindo o olhar de Harima nela. “Ei, eu quis dizer alguma descoberta e não alguma coisa como se eu fosse te paquerar nem nada, eu quero dizer, não é como se fosse ruim se eu pudesse fazer isso, digo não, eu não vou e não posso, mas não quer dizer que eu não, ou sim, talvez não. Não, eu...” Um grande e nervoso sorriso brotou no rosto dele assim como novas gotas de suor que escorregaram por suas têmporas, era a primeira vez que ele sorria com os dentes realmente a mostra, mas o nervosismo no ato era claro. Beatrice o encarou séria e ruborizada por alguns segundos e olhou novamente para baixo com um pequeno e triste sorriso “Não é isso, é só que acho que nem lá eu teria um lugar para ir” e foi respondida instantaneamente em alto e bom som de pura sinceridade “Eu entendo isso! Eu também não tenho exatamente um lugar para onde ir então o centro do meu propósito é lutar e evoluir, mas num lugar como esse não tem como eu fazer nem isso” Ela se encolheu abraçando as próprias pernas e apoiou o queixo nos joelhos “Eu não quero que tenha má ideia sobre o que eu disse, o tabuleiro não se moveu até eu estar assim, eu não ter para onde ir é resultado de meus próprios movimentos apenas” Harima novamente permaneceu em silencio, mas desta vez ela pôde reconhecer a dúvida na mente dele, mesmo que seus olhos estivessem cobertos pelas lentes escuras, ele parecia se perguntar alguma coisa mesmo quieto como estava “Até onde eu me lembro, eu sou de Kirigakure, mas acabei saindo de lá depois de desistir de um Chunnin Shiken por puro desinteresse e fui para Sunagakure, lá eu me tornei parceira de um Shinobi e permaneci por quase um ano, porém alguns meses depois de destruir Konoha, eu fui de volta ao local e encontrei um grupo suspeito na colônia...”
“... Eles realmente eram motivo de preocupação, pois queriam reviver a Akatsuki e eu acabei aceitando fazer parte do grupo e abandonando Suna e meu parceiro de time sem avisar. Nós invadimos Kirigakure e depois do fim da missão falha, eu me perdi deles na névoa e acabei simplesmente despertando aqui-...” Beatrice arregalou os olhos parando de falar e olhou para Harima boquiaberta, uma gota de suor escorrendo lentamente pelo canto de seu rosto “E se isso for um Genjutsu enorme?” Ela gaguejou olhando para o chão e começou a pensar em voz alta “Eu me feri, o que me tiraria da ilusão, mas e se isso também faz parte do Genjutsu? Ou se ele for poderoso como o histórico Tsuki no Me?” Harima se levantou em um pulo mantendo-se completamente tenso enquanto refletia e olhava para ela. “... E se você também for parte do Genjutsu e eu estiver sozinha?!” A garota lentamente levou as duas mãos a cabeça começando a tremer e se encolhendo mais ainda a beira do desespero total. “Se eu fosse parte de uma ilusão eu tentaria te matar” Ele a assegurou “Além do mais, se eu fosse uma ilusão eu não teria feito o que fiz no hospital... O que eu disse?”
Após a cena e partida inexplicáveis, Beatrice se levantou espreguiçando-se para aliviar a tensão e checar se alguma dor era invocada, não podendo sentir nada além da tensão se esvaindo e uma incrível fome, que foi deixada de lado em sua lista de prioridades. Ela avançou pegando sua mochila e as Pokebolas, observando uma das duas portas do quarto, a porta a qual não vira se abrindo nenhuma vez, ela precisava de um banho, mas não queria andar por aí com a roupa de hospital. Após guardar as Pokebolas em um pequeno bolso da mochila e pegar a segunda bolsa que tinha sapatos, ela entrou pela porta, que foi confirmada a ser um banheiro ao que ela acendeu a luz. Perfeito! Ela pensou colocando a mochila em cima do mármore da pia e trancando a porta atrás de si; se preocupando em procurar sua roupa branca usual, mas encontrando uma caixa com um bilhete colado em cima.
Que bom que você se recuperou completamente para estar lendo isso! Dentro dessa caixa tem uma coisinha para você, nós queremos que use hoje, pois é Tanabata hoje! Então vista e fique linda para o Keichi! Nós vamos te visitar às 6 da tarde, então já esteja pronta para vir conosco! (e não leve aquele exibido sem camisa, ele não merece seu coração)
Até mais tarde, Beatrice!
De:
Sua sogra, Izumi e seu noivo Keichi
Ela leu o bilhete sorrindo por ter certeza que apesar do nome de Keichi estar ali, apenas Izumi havia escrito as exageradas e irreais palavras e deixou para ver e vestir o que quer que fosse após o bem-vindo banho. Durante ele novamente concentrando-se em organizar seus pensamentos e objetivos, mas sempre sendo atrapalhada pela visão de um rosto de óculos escuros que em sua mente a chamava para lutar. “Talvez eu deva explodir ele mais tarde” Beatrice disse para si mesma de olhos fechados espalhando o Shampoo por seus cabelos, citar sobre ele a lembrou do ocorrido de minutos atrás, o que a deixou confusa e nada mais. “O que ele estava fazendo...?” Novamente ela usou a voz para declarar seus pensamentos e prosseguiu seu banho repetindo esta mesma pergunta várias vezes, fosse em mente ou em voz.
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Após sair do banho e se limitar a vestir suas roupas brancas, ela olhou em sua Pokedex para poder saber que horas eram e suspirou insatisfeita ao saber que ainda faltavam quatro horas para Izumi e Keichi virem; O som de seu estômago decidiu o que ela faria até eles chegarem, que era comer doces! Pelo menos assim na hora do Tanabata ela não acabaria ferindo ninguém por já estar cheia de doces, o que somado com o fato dela não gostar das iguarias doces japonesas era garantia de que ninguém sairia morto ou ferido. Alguns médicos a cumprimentaram durante sua caminhada perdida pelos corredores branco e ela sempre respondeu somente se limitando a ter educação o bastante para não ser parada até conseguir encontrar a recepção do lugar.
... “Okay, obrigada” Beatrice disse para a balconista, indo em direção à porta dupla para finalmente sair do hospital, sua tentativa de sair sem incomodar ninguém havia dado errado, ela simplesmente foi parada por Louis, o médico que a examinara antes e levada de volta a seu quarto, onde teve que passar por outro questionário, alguns exames e olhas de papeladas antes de poder finalmente estar livre do hospital.
Logo ao estar livre, ela teve de perguntar para a balconista se havia algum restaurante com bons doces ou loja somente disso por perto, sendo respondida com algumas indicações de direção, a qual ela começou a cumprir lentamente para não se perder... Mas tamanha atenção não foi necessária, o caminho era exatamente como a balconista havia instruído, curto e fácil; E pronto! Lá estava a loja de bolos diante de Beatrice, que se esforçou o máximo para não se descontrolar e já começar sua chegada saltando pela vitrine. Os pedidos foram em quantidade e preencheram exatamente todo o dinheiro que ela tinha, mas pelo menos a aura dos bolos do local parecia perfeita o bastante para valer a quebra financeira, suposição que era correta, pois Beatrice pôde apreciar os 27 pedaços de bolos diferentes que pedira com uma satisfação que pela segunda a vez (Joe sendo o cozinheiro da primeira) a fez poder consumi-los com calma. Ela terminou de comer sentindo os olhares de todas as pessoas do estabelecimento em suas costas, pagando tudo e se retirando com uma expressão feliz... Embora ela não fosse durar por muito tempo.
Assim que foi passar pela porta, por algum motivo Beatrice sentiu necessidade de olhar para sudoeste de onde estava, olhando com o canto do olho e percebendo algo que a fez parar e realmente se virar naquela direção, era ele! Só podia ser! Ela avançou rapidamente e se agachou diante da mesa observada, de perto podendo confirmar que era mesmo Harima. “O que está fazendo agachado embaixo desta mesa?” Beatrice perguntou com uma expressão séria observando o nervosismo e pânico dele. “Mesmo agachado, você não fica invisível, você é enorme” O sorriso dela não foi acompanhado, ele não se moveu, apenas continuando a olhar para o nada (ou não) através dos óculos escuros e suar agachado como uma criança. “... Eu não vou te atacar ou te matar por causa do que você fez” Ele finalmente se moveu, levantando a cabeça para fitá-la e falando pela primeira vez “S-sério?!” e teve confirmação com um sorriso simpático da parte dela “Sim! Agora saia daí” Harima saiu de baixo da mesa e coçou a cabeça envergonhado, lentamente caminhando para fora do local e sendo seguido por Beatrice, os dois novamente sendo o foco de atenção.
Caminhando pela calçada lado a lado, Beatrice finalmente suspirou perguntando algo que a incomodava “Porque achou que eu te mataria por me derrotar? Nós dois concordamos com a luta e você foi mais rápido e forte... Isso faz parte da vida Shinobi”, repentinamente o rosto dele empalideceu e ele hesitou dois metros recomeçando a suar “Era DISSO que você estava falando?!” ela balançou a cabeça confirmando e perguntando se havia algum outro motivo para matá-lo; Ele suspirou relaxando e novamente assumiu posição ao lado dela. “Você é bem forte, eu tenho que admitir!” Beatrice disse animada por causa da explosão de doces em seu sangue. “... Mas você não parece fraca também. Qual é daquela habilidade que usou em mim lá?” Ela respondeu com hesitação “E-eu não sei se sou tão forte quanto você, mas como eu disse antes, não sou uma iniciante. Minha habilidade é Kibaku Nendo, eu posso canalizar meu Chakra em argila e fazê-la quase que tomar vida, embora o principal seja o fato de que eu posso explodir toda a argila em que canalizar Chakra” ele parou de caminhar e pegou o pulso dela com um aberto forte embora ele parecesse inconsciente de sua própria força “Eu quero ver isso!” A fixação na voz dele era clara, o que já sinalizava que Harima não desistiria de descobrir mais sobre aquela habilidade.
Novamente ela teve de voar nas costas dele para um lugar onde explosões fossem possíveis... Para o mesmo lugar onde se feriu tentando lutar com ele anteriormente, desta vez com a velocidade já conhecida, o pânico não se fazendo presente e apenas admiração dominando o ar que era violentamente cortado pelo robusto corpo do Sayajin. Era fascinante observar como o ar se cortava rápido e a maneira com que a paisagem se transformava em um quadro infinito de cores distorcidas, oportunidade que não durou muito tempo, pois em menos de seis minutos eles já haviam chego ao local, o que silenciosamente Beatrice calculou ser há 18 km de onde eles estavam antes, o que resultava na informação nada chocante (comparada ao que ela observou voando com ele) de que Harima conseguia voar a 180 km/h. Beatrice desceu das costas dele tomando um pouco de distância e suspirou “Okay, eu vou lhe mostrar um nível básico de técnica”, ela estendeu uma das mãos para frente e moldou Chakra como se fossem a ponta de seus dedos, transformando-o em um pássaro de quatro asas, cujo voou fazendo um rasante na grama e em seguida se chocou contra uma arvore, fazendo um grande buraco no tronco dela, o que fez com o peso da planta perdesse estabilidade e lentamente começasse a tombar pronta para cair a qualquer momento.
Harima se sentou na grama ao lado dela parecendo uma criança atenta a um Show de mágica e se limitou a observar em silencio esperando outra demonstração. “... Agora...” Beatrice ergueu a outra mão ao mesmo tempo em que reabastecia argila na primeira, moldando algo maior e soltando um porco voador, cujo era praticamente do tamanho dela (embora ela fosse baixa e pequena); A criatura consumiu o resto do tronco vários centímetros além do local do buraco anterior, o que fez com que a árvore despencasse com um grande som, desta vez Harima se levantou e se aproximou da árvore para observar seus danos, percebendo com a mesma expressão nula que ela havia se separado em dois e que 70% de seu tronco sumira. Quieta e sem apresentações, a Nara mirou a palma de sua mão em outra árvore um pouco maior e dela soltou um coelho em tamanho real, deixando-o parado no chão e indo apressadamente até Harima. “Vamos nos afastar” E caminhou por quase 50 metros com Harima em sua cola, se virando ao ter certeza da distância segura e manipulando o coelho para um salto diretamente na árvore...
BOOM! A árvore foi consumida por um cogumelo de 30 metros de diâmetro e 15 de altura, vários pedaços de terra sendo lançados em todas as direções e uma nuvem cuja estranhamente era branca subiu aos céus azuis. Beatrice se virou para ver a expressão de Harima com um sorriso orgulhoso no rosto, mas gemeu alto entrando em uma súbita depressão... A expressão dele era a mesma das outras duas vezes, embora talvez os óculos que estivessem ocultando sua real reação. “Isso foi legal!” Ele finalmente disse inocente a cara depressiva dela e se virou para olhá-la. “Consegue fazer explodir mais forte?” Novamente os olhos dele analisaram o campo de terra nua a frente deles, o que a deu um pouco de esperança, embora não estivesse nem ao menos impressionado, havia interesse “Sim, mas essa montanha desaparecia... Ou a cidade inteira” Ela engoliu seco percebendo como pareceu uma exibicionista sem habilidades reais e prosseguiu. “E-eu fiz isso uma vez”; A espera da reação duvidosa e até mesmo irritada a fez ficar apreensiva enquanto lentamente Harima balançava a cabeça considerando a situação. “Konoha, não foi?” Ela concordou com a cabeça se sentindo salva e observou a quietude sem reações dele, novamente decaindo a estar insatisfeita.
A conversa sobre técnicas e mais técnicas se deu levada passo a passo, gerando também explicações melhores sobre Sayajins e até mesmo um pouco de conhecimento sobre os Pokemons, que Beatrice explicava e exemplificava usando sua Pokedex.
“Qual seu objetivo aqui?” Harima perguntou observando o céu alaranjado, ele estava sentado no chão com os braços apoiados nos joelhos, sempre em seu timbre calmo. “O-objetivo?” Ela perguntou fitando-o sentada em cima de uma árvore bem acima dele e moveu suas pernas um pouco para frente e para trás balançando-as no ar. “O que vai fazer nesse lugar? Vai tentar descobrir como voltar ou vai viver aqui?” Ele explicou sem tirar os olhos do céu, nem mesmo ao que Beatrice saltou da árvore caindo em pé ao lado dele, onde se sentou e começou a moldar argila com a ponta dos dedos sem razão alguma “Eu queria voltar, mas também não queria e eu acho que se tivesse um modo, já teriam descoberto. Eu não tenho opções quanto a isso, ou eu vivo normalmente ou eu me torno exploradora, treinadora ou coordenadora Pokemon” Beatrice não escondeu a insatisfação presente em sua voz, lembranças sobre seus últimos dias como ninja preenchendo sua mente, o silencio de Harima ajudando mais ainda... Ele era quieto e não se preocupava em perguntar as coisas mesmo que elas fossem deixadas no ar, talvez porque ele ter a personalidade bem observadora mesmo. “O que vai fazer?” Ela perguntou parando de mexer na argila e olhando para ele. “Eu quero voltar para poder lutar, eu quero descobrir como fazer isso, mas eu sou TÃO mente encubada” Um sorriso não pôde deixar de aparecer nos lábios dela enquanto o observava colocar as mãos na cabeça ao dar ênfase nas últimas palavras. “Eu vou te ajudar!” Ela declarou animadamente guardando a argila de volta dentro da boca da mão direita.
“Pelo menos desse jeito vai dar em alguma coisa” Ele disse fechando uma de suas mãos com a força da determinação, mas Beatrice abaixou a cabeça lentamente começando a refletir sobre onde iria se voltasse, assim como pensar no que faria que ficasse... Ser coordenadora havia sido uma jura de momento, não era um sonho verdadeiro ou necessidade, era apenas para ter o que fazer... Ela suspirou deprimida e continuou quieta mesmo sentindo o olhar de Harima nela. “Ei, eu quis dizer alguma descoberta e não alguma coisa como se eu fosse te paquerar nem nada, eu quero dizer, não é como se fosse ruim se eu pudesse fazer isso, digo não, eu não vou e não posso, mas não quer dizer que eu não, ou sim, talvez não. Não, eu...” Um grande e nervoso sorriso brotou no rosto dele assim como novas gotas de suor que escorregaram por suas têmporas, era a primeira vez que ele sorria com os dentes realmente a mostra, mas o nervosismo no ato era claro. Beatrice o encarou séria e ruborizada por alguns segundos e olhou novamente para baixo com um pequeno e triste sorriso “Não é isso, é só que acho que nem lá eu teria um lugar para ir” e foi respondida instantaneamente em alto e bom som de pura sinceridade “Eu entendo isso! Eu também não tenho exatamente um lugar para onde ir então o centro do meu propósito é lutar e evoluir, mas num lugar como esse não tem como eu fazer nem isso” Ela se encolheu abraçando as próprias pernas e apoiou o queixo nos joelhos “Eu não quero que tenha má ideia sobre o que eu disse, o tabuleiro não se moveu até eu estar assim, eu não ter para onde ir é resultado de meus próprios movimentos apenas” Harima novamente permaneceu em silencio, mas desta vez ela pôde reconhecer a dúvida na mente dele, mesmo que seus olhos estivessem cobertos pelas lentes escuras, ele parecia se perguntar alguma coisa mesmo quieto como estava “Até onde eu me lembro, eu sou de Kirigakure, mas acabei saindo de lá depois de desistir de um Chunnin Shiken por puro desinteresse e fui para Sunagakure, lá eu me tornei parceira de um Shinobi e permaneci por quase um ano, porém alguns meses depois de destruir Konoha, eu fui de volta ao local e encontrei um grupo suspeito na colônia...”
“... Eles realmente eram motivo de preocupação, pois queriam reviver a Akatsuki e eu acabei aceitando fazer parte do grupo e abandonando Suna e meu parceiro de time sem avisar. Nós invadimos Kirigakure e depois do fim da missão falha, eu me perdi deles na névoa e acabei simplesmente despertando aqui-...” Beatrice arregalou os olhos parando de falar e olhou para Harima boquiaberta, uma gota de suor escorrendo lentamente pelo canto de seu rosto “E se isso for um Genjutsu enorme?” Ela gaguejou olhando para o chão e começou a pensar em voz alta “Eu me feri, o que me tiraria da ilusão, mas e se isso também faz parte do Genjutsu? Ou se ele for poderoso como o histórico Tsuki no Me?” Harima se levantou em um pulo mantendo-se completamente tenso enquanto refletia e olhava para ela. “... E se você também for parte do Genjutsu e eu estiver sozinha?!” A garota lentamente levou as duas mãos a cabeça começando a tremer e se encolhendo mais ainda a beira do desespero total. “Se eu fosse parte de uma ilusão eu tentaria te matar” Ele a assegurou “Além do mais, se eu fosse uma ilusão eu não teria feito o que fiz no hospital... O que eu disse?”
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