[Terror com @ STRiKeR x BuLLeT] #16 Brincando com o Desconhecido
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[Terror com @ STRiKeR x BuLLeT] #16 Brincando com o Desconhecido
☼ Brincando com o Desconhecido ☼
Sexta-Feira. 23h50min.
Trancaram todas as portas e janelas, apagaram todas as luzes e acenderam algumas velas vermelhas espalhadas pela sala.
Eles estavam prontos para jogar.
Seis amigos se sentaram no centro do cômodo formando um círculo ao redor do novo tabuleiro de jogo, uma tábua contendo todos os algarismos do alfabeto, todos os números de zero a nove, um SIM e um NÃO.
Uma mescla de temor e excitação percorria as veias gélidas desses jovens enquanto fitavam um a face do outro. Um desafiava o outro. Instigava. A pergunta era feita em silêncio:
Quem tem coragem?
Foi Rafael, que obedecendo a ordem subliminar dada num pequeno gesto de cabeça de seu irmão mais velho, Michel, que posicionou a mão sobre o copo virgem que se encontrava com a boca para baixo sobre o tabuleiro de madeira e deu início ao macabro jogo.
- Tem alguém ai? - Ele perguntou.
Nada. O único movimento do copo era causado pelo tremor da mão do garoto que o segurava.
- Tem alguém ai? - Tornou a perguntar.
Novamente o silêncio foi a resposta.
Olhavam para o copo. Olhavam um na face do outro. Um leve calafrio percorreu a espinha de um a um, como se uma brisa gélida os rodeasse, os tocasse.
Núbia, a única garota do grupo, pediu em tom quase inaudível, para que parassem a brincadeira, e imediatamente se tornou alvo das chacotas de Michel.
- Sabia que não deveríamos trazer uma mulher conosco.
- Está com medinho, tá?
- Corre para debaixo da saia da mamãe e deixe que os homens continuem aqui.
Núbia abaixou a cabeça escondendo a face corada pela vergonha, mas não ousou se levantar. Assim como ela, seus amigos também estavam apavorados, mas nada diziam, pois temiam muito mais as gozações de Michel, e sob as ordens deste, Rafael recolocou a mão sobre o copo e tornou a perguntar:
- Tem alguém aí?
- Te... Tem alguém aí?
A janela abriu repentinamente com um estrondo fazendo as paredes chacoalharem com o impacto, uma ventania forte e gélida invadiu a sala esvoaçando papeis e cortinas, as chamas das velas bailaram assustadoramente, mas não se apagaram.
Núbia, desesperada, chorava e, aos gritos de pavor, pediu para eles pararem. Rafael, também amedrontado ameaçou tirar a mão do copo, porem foi impedido por seu irmão Michel que com as mãos sobre as suas, ordenava aos gritos de excitação:
- VAI! CONTINUA! CONTINUA!
A Garota se levantou e aos prantos correu para a cozinha. Ela estava apavorada, completamente fora de controle, chorava e gritava para que os amigos parassem.
- Te...Tem alguém aí? – Rafael ainda perguntava enquanto todo seu corpo estremecia de medo.
Antes que a pergunta fosse repetida, o corpo se moveu...
SIM
A ventania cessou.
A mão já não era capaz de segurar o copo e Rafael o soltou.
Os seis garotos se juntaram mais, apertando seus corpos uns nos outros, recolhendo-se ao medo. Seus corpos estremeciam de completo pavor, mas os olhos ficaram fixos na tábua.
Rafael, sem tocar o objeto, em soluços, tornou a perguntar.
- Qu... quem é você?
O objeto voltou a se mover, desta vez sozinho, sobre a áspera superfície de madeira do ouija. Vagarosamente seguiu em direção aos algarismos. Os garotos, retesados de pavor, apenas seguiam com o olhar curioso o caminho percorrido pelo objeto e as letras que ele indicava.
E...
Outra vez o vento forte abriu a janela com violência, esvoaçando cortinas e espalhando papeis pelo ar.
U...
As luzes acenderam e se apagaram repetidas vezes até estourarem arremessando estilhaços de vidro para todos os lados.
P...
...
Depois de longos minutos de pavor as luzes enfim se apagaram deixando que apenas as velas novamente iluminassem o cômodo, o vento cessou tão subitamente quanto iniciou. O copo parou encerrando assim a mensagem que em seguida Michel repetiu em voz alta.
“Eu pedi para pararem”
Todos olharam em direção à cozinha, para onde Núbia teria corrido, mas se depararam com a jovem em pé logo atrás deles, trazendo uma faca de cozinha nas mãos e nos lábios, um sorriso que não era da jovem Núbia...
Quando as velas se apagaram e a escuridão os engoliu.
Os gritos de dor e medo e pedidos de clemência que se seguiram chamaram a atenção de toda a vizinhança. A polícia foi acionada e chegaram 30 minutos depois, quando já não se ouvia som algum vindo do interior da casa. Quando os policiais invadiram, depararam-se com Núbia sentada no sofá, toda encharcada de sangue, com pedaços de corpos esparramados ao seu redor. Em uma sinistra catatonia, movendo o corpo para frente e para trás, ela apenas repetia...
- Eu pedi para eles pararem! Eu pedi para eles pararem! Eu pedi...
Trancaram todas as portas e janelas, apagaram todas as luzes e acenderam algumas velas vermelhas espalhadas pela sala.
Eles estavam prontos para jogar.
Seis amigos se sentaram no centro do cômodo formando um círculo ao redor do novo tabuleiro de jogo, uma tábua contendo todos os algarismos do alfabeto, todos os números de zero a nove, um SIM e um NÃO.
Uma mescla de temor e excitação percorria as veias gélidas desses jovens enquanto fitavam um a face do outro. Um desafiava o outro. Instigava. A pergunta era feita em silêncio:
Quem tem coragem?
Foi Rafael, que obedecendo a ordem subliminar dada num pequeno gesto de cabeça de seu irmão mais velho, Michel, que posicionou a mão sobre o copo virgem que se encontrava com a boca para baixo sobre o tabuleiro de madeira e deu início ao macabro jogo.
- Tem alguém ai? - Ele perguntou.
Nada. O único movimento do copo era causado pelo tremor da mão do garoto que o segurava.
- Tem alguém ai? - Tornou a perguntar.
Novamente o silêncio foi a resposta.
Olhavam para o copo. Olhavam um na face do outro. Um leve calafrio percorreu a espinha de um a um, como se uma brisa gélida os rodeasse, os tocasse.
Núbia, a única garota do grupo, pediu em tom quase inaudível, para que parassem a brincadeira, e imediatamente se tornou alvo das chacotas de Michel.
- Sabia que não deveríamos trazer uma mulher conosco.
- Está com medinho, tá?
- Corre para debaixo da saia da mamãe e deixe que os homens continuem aqui.
Núbia abaixou a cabeça escondendo a face corada pela vergonha, mas não ousou se levantar. Assim como ela, seus amigos também estavam apavorados, mas nada diziam, pois temiam muito mais as gozações de Michel, e sob as ordens deste, Rafael recolocou a mão sobre o copo e tornou a perguntar:
- Tem alguém aí?
- Te... Tem alguém aí?
A janela abriu repentinamente com um estrondo fazendo as paredes chacoalharem com o impacto, uma ventania forte e gélida invadiu a sala esvoaçando papeis e cortinas, as chamas das velas bailaram assustadoramente, mas não se apagaram.
Núbia, desesperada, chorava e, aos gritos de pavor, pediu para eles pararem. Rafael, também amedrontado ameaçou tirar a mão do copo, porem foi impedido por seu irmão Michel que com as mãos sobre as suas, ordenava aos gritos de excitação:
- VAI! CONTINUA! CONTINUA!
A Garota se levantou e aos prantos correu para a cozinha. Ela estava apavorada, completamente fora de controle, chorava e gritava para que os amigos parassem.
- Te...Tem alguém aí? – Rafael ainda perguntava enquanto todo seu corpo estremecia de medo.
Antes que a pergunta fosse repetida, o corpo se moveu...
SIM
A ventania cessou.
A mão já não era capaz de segurar o copo e Rafael o soltou.
Os seis garotos se juntaram mais, apertando seus corpos uns nos outros, recolhendo-se ao medo. Seus corpos estremeciam de completo pavor, mas os olhos ficaram fixos na tábua.
Rafael, sem tocar o objeto, em soluços, tornou a perguntar.
- Qu... quem é você?
O objeto voltou a se mover, desta vez sozinho, sobre a áspera superfície de madeira do ouija. Vagarosamente seguiu em direção aos algarismos. Os garotos, retesados de pavor, apenas seguiam com o olhar curioso o caminho percorrido pelo objeto e as letras que ele indicava.
E...
Outra vez o vento forte abriu a janela com violência, esvoaçando cortinas e espalhando papeis pelo ar.
U...
As luzes acenderam e se apagaram repetidas vezes até estourarem arremessando estilhaços de vidro para todos os lados.
P...
...
Depois de longos minutos de pavor as luzes enfim se apagaram deixando que apenas as velas novamente iluminassem o cômodo, o vento cessou tão subitamente quanto iniciou. O copo parou encerrando assim a mensagem que em seguida Michel repetiu em voz alta.
“Eu pedi para pararem”
Todos olharam em direção à cozinha, para onde Núbia teria corrido, mas se depararam com a jovem em pé logo atrás deles, trazendo uma faca de cozinha nas mãos e nos lábios, um sorriso que não era da jovem Núbia...
Quando as velas se apagaram e a escuridão os engoliu.
Os gritos de dor e medo e pedidos de clemência que se seguiram chamaram a atenção de toda a vizinhança. A polícia foi acionada e chegaram 30 minutos depois, quando já não se ouvia som algum vindo do interior da casa. Quando os policiais invadiram, depararam-se com Núbia sentada no sofá, toda encharcada de sangue, com pedaços de corpos esparramados ao seu redor. Em uma sinistra catatonia, movendo o corpo para frente e para trás, ela apenas repetia...
- Eu pedi para eles pararem! Eu pedi para eles pararem! Eu pedi...
STRiKeR x BuLLeT- Moderador
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Re: [Terror com @ STRiKeR x BuLLeT] #16 Brincando com o Desconhecido
Ótimo Post, história inclusive bem escrita! Mas que horário é esse para postar esta coisa? 6 da manhã é hora de terror? Quem estava Online naquele momento e leu, estava com tanto sono que nem sentiram o clima XD Você deveria postar mais vezes, hein, já que não costuma postar nada que provavelmente foi um cara com um cocar que escreveu ("Mim ser a escuridão de seu coração" ).
Nara Beatrice- Administrador
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