[Terror com @ STRiKeR x BuLLeT] #6 Jeff, the Killer

Como provavelmente já devem ter percebido, me chamo @ STRiKeR x BuLLeT e estarei responsável por, todas as Quartas-Feiras, publicar as mais diversas histórias de terror aqui no fórum, assim como ♦Hisoka♣, que o fará às Sextas-Feiras. Bem, antes de tudo, gostaria de me desculpar com os membros que frequentam o Tebane por não ter cumprido com o meu trabalho na última Quarta; não pude postar porque a massa de deveres de casa, trabalhos e provas que recebi do colégio onde estudo foi tão grande que não tive tempo para entrar aqui. Hoje, felizmente, estou com um pouco de tempo livre e estarei investindo-o por completo no fórum. ^^

• Jeff, the Killer •



A história a seguir foi escrita por um detetive após analisar o vídeo que alegou ter assistido e relatos de testemunhas que acompanharam de perto o caso em questão.

Era tarde da noite numa típica Terça-Feira. Eu estava navegando na Internet. Mais cedo neste mesmo dia, tinha tomado dois cafés grandes em uma loja local, e não conseguia dormir. Depois de assistir vários e vários vídeos inúteis no YouTube, deparei-me com um título estranho na barra de Vídeos Relacionados. Nenhum dos caracteres era da língua inglesa, entretanto, possuíam formatos que os faziam parecer com outras palavras deste mesmo idioma, apesar de eu não ter conseguido decifrá-los. Estava curioso, então cliquei no vídeo.

De repente, comecei a ouvir vários rangidos e gemidos vindos de minha casa. Me virei e peguei um taco de beisebol que estava próximo a mim; estava pronto para uma batalha fatal. Porém, para minha surpresa, não havia intrusos na casa, nem qualquer sinal de arrombamento. Todas as portas também estavam trancadas. Imaginando que estava apenas ficando louco, encolhi os ombros e preguiçosamente andei de volta para o meu quarto.

Eu tinha gastado muito dinheiro para ter uma banda-larga boa, então estava perplexo quanto ao fato de o vídeo que havia selecionado ainda não estar carregado. Impaciente, cliquei no vídeo mais quatro vezes, na tentativa de fazê-lo carregar logo. Depois do que me pareceu uma eternidade de espera, a página estava finalmente carregada. O fundo era preto, e isso escondia completamente o texto que havia sido escrito por lá, exceto o nome do usuário que fez upload do vídeo e sua descrição, ambos transcritos em vermelho. O nome do usuário era NightmareSLUMBER e a descrição era:

“Como ignorância sua. Você não tem conhecimento da minha presença demoníaca em sua vida. Eu vou destruir tudo que você representa.
Inútil covarde. Estou sempre observando você. E logo você virá morar comigo... Para sempre...”

Imaginando que isso era simplesmente idiotice de alguém com 12 anos, não percebi no perigo que estava me metendo. O vídeo começou com a imagem de um hospício abandonado (mais tarde descobri que era o Hospício Denbigh). A imagem era de um longo, escuro e esfarrapado corredor, estendendo o campo visual do expectador. A parede esquerda do corredor tinha janelas separadas por colunas. O corredor era banhado por um misterioso luar, apenas interrompido pelas sombras das colunas. A escuridão do corredor era um preto absoluto, que eu nunca havia visto igual. Tinha a sensação de que o edifício havia sido rapidamente abandonado e nunca limpo.

O primeiro minuto do vídeo resumia-se simplesmente em uma imagem estática do tal corredor. Não havia som, nem movimento. Quando o vídeo completou aproximadamente um minuto e treze segundos, notei um movimento lento, porém definido, bem no final do corredor. Tinha uma aparência humana, mas andava muito estranhamente. O mais notável disso era sua cabeça diretamente apontada para o chão. Ele acelerava seus passos simultaneamente ao que o vídeo avançava, eventualmente terminando em uma execução completa. A criatura correu de cabeça para a câmera, derrubando-a. Ao mesmo tempo, ouvi um barulho muito alto na porta. Foi apenas um, e parecia com o de alguém que tinha acabado de correr para ela e se chocado com sua superfície.

Dei um pulo e peguei novamente o bastão quando ouvi meu computador fazer um som de erro, ficando com a tela azul e dizendo ter fechado por razões de segurança. A tela então começou a fazer nota de que um hacker desconhecido estava obtendo informações sobre meu paradeiro. Meu programa de antivírus executou um vestígio de endereço IP do hacker, e voltou com uma cidade ao norte do País de Gales. Mais especificadamente, hack havia sido feito a partir de um hospício abandonado.

Neste ponto, fiquei extremamente intimidado. Meus olhos encheram de água e minha respiração acelerou-se. Comecei a ouvir alguém gemendo de dor do outro lado da porta. Eu sabia que era um erro ir lá olhar, mas eu decidi ir mesmo assim. Quando olhei pelo olho mágico, não havia ninguém do lado de fora. Mas eu ainda podia ouvir o gemido. De forma alguma eu abriria a porta.

Eu entrei em ataque de pânico e imediatamente tentei entrar em contato com a polícia, no entanto, só dava ocupado, tanto na linha de casa, como no celular. Corri de volta para meu computador para ver se eu poderia ligá-lo a um gerador para pedir ajuda, quando notei que a tela do mesmo ainda estava ligada. Num texto gigante em vermelho em cima de um fundo preto, lia-se “GO TO SLEEP” (VÁ DORMIR).

Um grito agudo, em seguida. Parecia que alguém estava morrendo. Corri para a cozinha e tirei duas facas de uma gaveta. Isso era real. Isso realmente estava acontecendo. Os gritos ficaram mais altos e mais desesperados. Sob os gritos, comecei a ouvir um fraco, mas distinto riso histérico.

Eu corri pela casa tentando descobrir o que estava acontecendo. Então, ouvi um choro vindo de um armário perto da sala do computador. Minha pele gelou quando peguei na maçaneta. Era fria ao toque. Eu devia ter dito algo, antes de abrir a porta, mas não tinha o bom senso para fazer isso. Abri a porta de uma vez, para ver uma garotinha, morta e ensanguentada, jogada no meu armário.

O estômago dela havia sido rasgado; suas entranhas, arrancadas. Ela estava totalmente nua e completamente coberta de sangue. De repente, a parede foi iluminada com uma luz vermelha. Percebi que algo havia sido escrito nela com sangue.

“Você deveria ter ouvido o aviso. Hora de ir dormir.”

Me virei e vi a figura no vídeo, de cabeça para baixo e tudo mais. Eu congelei de medo. Com um movimento brusco, como se eu estivesse assistindo a um vídeo que tinha pulado algumas partes, a figura torceu a cabeça e olhou para mim. Então, tudo ficou preto.